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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Chineses confirmam que H7N9 pode ser transmitido de pessoa a pessoa

O relatório afirma que mesmo possível, a transmissão não é fácil, portando não existe necessidade de pânico
 
Ao contrário de relatórios publicados anteriormente, foi confirmado por autoridades de saúde chinesas que o H7N9 se espalha de pessoa para pessoa e pode ser uma séria ameaça para os seres humanos.

O vírus, que matou um terço dos pacientes hospitalizados, liga-se às células da traqueia e dos pulmões, infectando até mesmo células do sistema respiratório. Esta ligação torna o H7N9 mais capaz de passar das aves para os humanos, de acordo com relatório publicado nesta quarta-feira (03) na revista Nature.

"O novo vírus tem uma propriedade única de ligação", disse o responsável pela pesquisa Shu Yuelong, do Chinese National Influenza Center, em Pequim.

Não há necessidade de alarme generalizado, no entanto, disse outro especialista. Os mesmos aspectos do H7N9 da gripe que o tornam tão grave - a sua localização no sistema respiratório inferior, por exemplo - também torna-o mais difícil de se transmitir de pessoa para pessoa.

Desde que foi identificado, em fevereiro, 132 casos, incluindo 39 mortes, foram confirmados na China, de acordo com o estudo. A maioria dos pacientes eram idosos e de alto risco de complicações por causa de sua idade, e muitos tiveram contato com aves, de acordo com relatórios anteriores.

Ao contrário H5N1 (outro vírus pássaro que apareceu em 2003) e os vírus da gripe H1N1, o H7N9 se liga à ave e à células humanas. "Nosso estudo descreve várias características importantes do novo vírus da gripe. Acreditamos que é um patógeno que traz sérios riscos para humanidade," afirma Shu.

Uma vez infectado, o paciente tem níveis anormalmente elevados de células inflamatórias e imunes, referidos como uma tempestade de citocinas, que podem contribuir para a gravidade dos sintomas, disse ele.

" A gravidade da infecção H7N9 e sua resistência a drogas antivirais emergentes tornam o tratamento um desafio. Além disso, a sua evolução imprevisível, a facilidade de adaptação e a ausência de imunidade preexistente na população humana aumenta muito a possibilidade de uma epidemia" , completa o cientista.
 
Fonte isaude.net

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