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sábado, 6 de julho de 2013

Higiene pessoal dos idosos

Orientações técnicas para instituições que abrigam idosos
 
Higiene pessoal e cuidados especiais:
 
- É preciso saber falar com o idoso.
 
- É muito importante que se fale ao idoso de maneira clara e em tom mais alto, porém sem gritar, e que se diminuam sons secundários como música, por exemplo.
 
- Deve-se falar de frente para que ele possa ler os lábios.
 
- As informações precisam ser fornecidas lentamente, passo a passo, com palavreado fácil, em letras grandes e impressas, tendo em vista as possíveis dificuldades de visão e memória.
 
- Pode haver necessidade de ajuste nas técnicas e nos meios para que a higiene se efetue, pois, muitas vezes, os idosos apresentam dificuldade motora.
 
- A lavagem das mãos dos idosos é medida importante para evitar transmissão de doenças, deve ser feita de maneira criteriosa, e muitas vezes com o auxílio de um cuidador, sempre antes de se alimentar, após usar o sanitário.
 
- O banho, além de refrescar o corpo, tem o objetivo de incentivar a criação de hábitos higiênicos, promovendo a saúde. Sua freqüência está relacionada à temperatura da estação do ano.
 
- Todos os cuidados de higiene, como banho, higiene dos cabelos, unhas, barba, boca, dentes e próteses, devem ser na medida do possível, realizados pelo próprio idoso, a fim de preservar sua habilidade.
 
Quando necessário, o auxilio deve ser feito de forma que preserve a dignidade e individualidade do mesmo, sem exposição durante o banho e sempre que possível, respeitar o hábito do idoso, como uso de batons, esmaltes, penteados entre outros.
 
- As roupas devem ser trocadas diariamente e ser da escolha do idoso. Nunca deve ser de uso coletivo, pois fazem parte da identidade de cada um.
 
- Os objetos de higiene-pessoal devem ser de uso individual e exclusivo.
 
- A necessidade de sono do idoso pode estar alterada, caso se mantenha uma rotina diária inadequada. O individuo encorajado a se retirar para o leito logo ao anoitecer pode ter sua necessidade de sono satisfeita durante a madrugada, simulando uma situação de insônia.
 
A inatividade pode induzir a cochilos durante o dia, produzindo a mesma situação descrita anteriormente.

O ideal é que se tenha uma rotina de atividades diurnas que permitam no máximo um cochilo (sesta) em torno de uma hora à tarde e se programe um período de sono noturno de 8 à 9 hs. no período da noite.
 

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