Foto: Marcello Casal Jr./ABr Jovens durante a Marcha da Maconha em passeata do Museu da República ao Congresso Nacional, em Brasília |
A Organização Ibero-Americana da Juventude (OIJ) lançou, nesta segunda-feira (23), em Madri, um estudo pioneiro com jovens de 15 a 29 anos de 20 países ibero-americanos.
O levantamento, que teve o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), resultou na criação do Índice de Expectativa Juvenil.
De acordo como o novo índice, Portugal aparece em último lugar com apenas 44,9% dos jovens otimistas em relação ao futuro.
Os jovens do Brasil também estão entre os menos otimistas das nações ibero-americanas. No topo do índice, estão Equador, Costa Rica e Nicarágua, onde pelo menos 70% dos entrevistados têm boas expectativas.
O diretor do Pnud para a América Latina, Heraldo Muñoz, destaca que "medir as expectativas juvenis é fundamental para a região, especialmente em um momento em que ocorrem vários protestos de rua."
Violência, drogas e álcool
O estudo mostra também que a violência e a insegurança são os principais problemas enfrentados pelos jovens de todos os países avaliados. O uso de drogas e de álcool também esteve entre as respostas mais votadas no Brasil.
Segundo o Pnud, mais de 150 milhões de ibero-americanos são jovens e a metade vive no Brasil e no México. Cerca de 80% moram em zonas urbanas.
Em média, as pessoas entre 15 e 29 anos de todas as regiões têm mais confiança sobre seu próprio futuro do que sobre seus próprios países.
Brasileiros estão entre os que mais aprovam temas controversos
Os jovens brasileiros são os que mostram mais aprovação sobre temas controversos, como o casamento entre homossexuais, o aborto e a legalização da maconha.
Os latino-americanos se mostram, em geral, favoráveis à integração regional: 60% aprova o trânsito livre de pessoas, uma moeda única e a solidariedade com pequenos países.
A exceção no item integração em toda América Latina está entre os jovens do Brasil, que não aceitaram nenhuma das três opções.
Fonte isaude.net
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