Em geral, as enxaquecas são dores mais intensas que atingem um lado da cabeça, por vezes acompanhadas de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao barulho |
Por vezes confundida como uma simples dor de cabeça, a enxaqueca pode causar longas horas de incômodo. Nos casos mais extremos, as consequências podem ser maiores, culminando em acidente vascular cerebral (AVC). Índices globais apontam que a doença atinge entre 18 a 20% das mulheres e 6 a 8% nos homens em todo o mundo. É necessário saber identificá-la a fim de buscar o diagnóstico correto e o tratamento adequado.
Em geral, as enxaquecas são dores mais intensas que atingem um lado da cabeça, por vezes acompanhadas de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao barulho. Costuma ser contínua e, se não tratada, pode durar entre 4 a 72 horas. Existem alguns fatores que precipitam e atenuam as crises, como noite mal dormida, alimentos gordurosos, chocolate, álcool, sedentarismo e horas em jejum. Muitas mulheres sofrem com este mal quando estão próximas ou durante o período de menstruação, aumentando os sintomas desagradáveis da tensão pré-menstrual (TPM).
Há diferentes tipos da doença. Um dos piores é a chamada “enxaqueca com aura”, que provocam visões fictícias, como flashes, luzes piscando, imagens triangulares e raios coloridos, com duração de até cerca de 30 minutos.
Conforme o neurologista do Instituto de Medicina Vascular do Hospital Mãe de Deus, Maurício Friedrich, os indivíduos atingidos por esta variação estão propensos a sofrerem doenças vasculares cerebrais e necessitam de avaliação e cuidados médicos mais rigorosos. Em casos de AVC grave, a doença pode levar à morte, especialmente mulheres que fumam e que usam anticoncepcionais de dosagem hormonal elevada.
Na maioria dos casos, a enxaqueca tem cura através de tratamentos específicos.
— As crises podem ser prevenidas, especialmente adotando hábitos alimentares saudáveis, praticando atividades físicas de 3 a 5 vezes por semana, dormindo de 7 a 9 horas por noite, ingerindo pouco ou nenhuma bebida alcoólica — explica Friedrich.
Fonte Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário