Um grupo de 15 médicos protestou nesta terça-feira (23) contra o Programa Mais Médicos na Avenida Liberdade, região central da capital paulista. O ato foi em frente à Casa de Portugal, onde mais cedo ocorreu um evento do Ministério da Saúde a fim de divulgar o programa para prefeitos de São Paulo.
A pequena presença de médicos na manifestação foi atribuída pelos organizadores ao frio e à garoa. Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), a temperatura da tarde de hoje na cidade de São Paulo ficou próxima aos 10 graus Celsius.
Entre as medidas previstas no programa está a criação do segundo ciclo do curso de medicina. Outra ação prevista é a contratação de profissionais estrangeiros para trabalhar na rede pública nas periferias das cidades e no interior do país.
O diretor do Cremesp (Comunicação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), João Ladislau Rosa, criticou o a obrigatoriedade do trabalho no serviço público. Para ele, a medida está criando um serviço civil obrigatório.
— Nós entendemos que temos em torno de 400 mil médicos no Brasil, que não faltam médicos. O que falta é uma distribuição adequada desses médicos.
— Nós entendemos que temos em torno de 400 mil médicos no Brasil, que não faltam médicos. O que falta é uma distribuição adequada desses médicos.
Apesar da baixa adesão ao protesto de hoje, o presidente da APM (Associação Paulista de Medicina), Florisval Meinão, avalia que a mobilização contra a medida provisória que cria o Mais Médicos está obtendo resultados positivos.
— Nós estamos conseguindo transmitir para os deputados e senadores os riscos existentes nessa proposta. Porque essa proposta é extremamente prejudicial para a população, em especial para a população mais vulnerável
Fonte R7
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