Menstruações fora do período previsto são as principais causas de desconforto da mulher que utiliza pílula anticoncepcional
Trabalho, casa, marido, filhos... O perfil multitarefa e o ritmo de vida acelerado de muitas mulheres exigem que elas recorram a alternativas que ajam como suas verdadeiras aliadas quando o assunto é planejamento familiar.
De grande aceitação, a pílula anticoncepcional dá a oportunidade de controle da fertilidade, mas nem sempre o mesmo acontece com o ciclo. A incidência de sangramento irregular com uso de anticoncepcionais orais combinados, aqueles com dois tipos de hormônios — estrogênio e progestagênio —, aumentou com a chegada das pílulas de baixa dosagem hormonal, causando descontentamento, transtornos e, até mesmo, o abandono do método em casos mais severos. Afinal, a mulher nunca sabe quando irá menstruar.
— O estilo de vida da mulher moderna pode levar ao esquecimento da pílula, por exemplo, o que promove variações nos níveis de hormônios que podem desestabilizar o endométrio e provocar sangramentos antes do fim da cartela — explica Carolina Sales Vieira, Professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
Sob medida
Segundo a ginecologista, há outros métodos contraceptivos que causam menos sangramentos irregulares, como o anel vaginal. Inserido dentro da vagina uma vez ao mês, o anel permite a liberação de níveis constantes de hormônios, ao contrário da pílula.
Com isso, o endométrio fica mais estável e, consequentemente, melhora o controle do ciclo. Segundo a especialista, cerca de 30% das mulheres apresentam sangramento antes do previsto nos primeiros seis meses de uso da pílula. Depois desse período, a taxa cai para 10% em média. Porém, apenas 2% das mulheres que utilizam o anel vaginal apresentam sangramento irregular.
— Em algumas mulheres com casos de sangramento irregular de forma repetitiva, somente o anel soluciona o problema — complementa.
O anel também é um dos métodos mais práticos disponíveis no mercado, pois é administrado somente uma vez por mês, evitando os famosos esquecimentos e, assim, as variações hormonais que atrapalham o controle do ciclo. E como não é um método oral, não sofre interferências gastrointestinais, ou seja, a contracepção e o ciclo não ficam comprometidos mesmo em casos de diarreia ou vômitos.
O que é o anel vaginal?
É um anel transparente e flexível que contém dois hormônios femininos — estrogênio e progestagênio —, liberados lentamente dentro da vagina para impedir a gravidez.
De fácil aplicação, similar a um absorvente interno, o anel deve ser inserido pela própria mulher e tem duração de três semanas com uma de intervalo. Pode também ser usado de forma contínua, sem a pausa de uma semana, durante três meses, apenas substituindo o anel a cada três semanas.
De grande aceitação, a pílula anticoncepcional dá a oportunidade de controle da fertilidade, mas nem sempre o mesmo acontece com o ciclo. A incidência de sangramento irregular com uso de anticoncepcionais orais combinados, aqueles com dois tipos de hormônios — estrogênio e progestagênio —, aumentou com a chegada das pílulas de baixa dosagem hormonal, causando descontentamento, transtornos e, até mesmo, o abandono do método em casos mais severos. Afinal, a mulher nunca sabe quando irá menstruar.
— O estilo de vida da mulher moderna pode levar ao esquecimento da pílula, por exemplo, o que promove variações nos níveis de hormônios que podem desestabilizar o endométrio e provocar sangramentos antes do fim da cartela — explica Carolina Sales Vieira, Professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
Sob medida
Segundo a ginecologista, há outros métodos contraceptivos que causam menos sangramentos irregulares, como o anel vaginal. Inserido dentro da vagina uma vez ao mês, o anel permite a liberação de níveis constantes de hormônios, ao contrário da pílula.
Com isso, o endométrio fica mais estável e, consequentemente, melhora o controle do ciclo. Segundo a especialista, cerca de 30% das mulheres apresentam sangramento antes do previsto nos primeiros seis meses de uso da pílula. Depois desse período, a taxa cai para 10% em média. Porém, apenas 2% das mulheres que utilizam o anel vaginal apresentam sangramento irregular.
— Em algumas mulheres com casos de sangramento irregular de forma repetitiva, somente o anel soluciona o problema — complementa.
O anel também é um dos métodos mais práticos disponíveis no mercado, pois é administrado somente uma vez por mês, evitando os famosos esquecimentos e, assim, as variações hormonais que atrapalham o controle do ciclo. E como não é um método oral, não sofre interferências gastrointestinais, ou seja, a contracepção e o ciclo não ficam comprometidos mesmo em casos de diarreia ou vômitos.
O que é o anel vaginal?
É um anel transparente e flexível que contém dois hormônios femininos — estrogênio e progestagênio —, liberados lentamente dentro da vagina para impedir a gravidez.
De fácil aplicação, similar a um absorvente interno, o anel deve ser inserido pela própria mulher e tem duração de três semanas com uma de intervalo. Pode também ser usado de forma contínua, sem a pausa de uma semana, durante três meses, apenas substituindo o anel a cada três semanas.
Fonte Zero Hora
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