Foto: Morguefile / Divulgação No primeiro semestre deste ano, os casos já chegam a quase 3 mil no país |
Em 2012, 83 crianças brasileiras morreram por causa da coqueluche. Destes casos, 80 eram menores de um ano de idade, quando é considerada a fase de maior risco.
No Rio Grande do Sul, ocorreram 10% dos casos (oito óbitos), sendo que dois foram na capital gaúcha. De 2010 a 2013, o número de crianças infectadas aumentou em 10 vezes. No ano passado, a incidência da doença chegou a 5,5 mil crianças. No primeiro semestre deste ano, os casos já chegam a aproximadamente 3 mil.
A estratégia correta para prevenir a coqueluche é a vacinação de todas as pessoas que tem contato íntimo com as crianças, principalmente nos primeiros 12 meses de vida. A análise dos casos aponta que 75% das contaminações acontece através de familiares.
Por isso, os médicos defendem que é necessário imunizar pediatras, familiares, cuidadores e babás, a fim de evitar que os adultos contribuam para a transmissão da doença. Esta técnica é conhecida pelos especialistas como "Operação Cocoon", que significa "casulo" em inglês.
— O maior problema é a falta de diagnóstico da doença nos adultos. A coqueluche na criança é típica, mas no adulto é muitas vezes tratada como tosse alérgica, bronquite e uma série de outros diagnósticos — aponta o médico membro dos comitês de Infectologia e de Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Juarez Cunha.
Não há vacinação gratuita contra a coqueluche para todos aqueles que lidam com as crianças, mas o Governo Federal oferecerá, no decorrer do segundo semestre de 2013, o benefício para gestantes. Isso representa um bom começo, visto que, através da placenta, é possível transmitir anticorpos nos primeiros meses, quando a criança ainda não está protegida pelas doses.
A vacina na infância é disponibilizada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de idade.
No Rio Grande do Sul, ocorreram 10% dos casos (oito óbitos), sendo que dois foram na capital gaúcha. De 2010 a 2013, o número de crianças infectadas aumentou em 10 vezes. No ano passado, a incidência da doença chegou a 5,5 mil crianças. No primeiro semestre deste ano, os casos já chegam a aproximadamente 3 mil.
A estratégia correta para prevenir a coqueluche é a vacinação de todas as pessoas que tem contato íntimo com as crianças, principalmente nos primeiros 12 meses de vida. A análise dos casos aponta que 75% das contaminações acontece através de familiares.
Por isso, os médicos defendem que é necessário imunizar pediatras, familiares, cuidadores e babás, a fim de evitar que os adultos contribuam para a transmissão da doença. Esta técnica é conhecida pelos especialistas como "Operação Cocoon", que significa "casulo" em inglês.
— O maior problema é a falta de diagnóstico da doença nos adultos. A coqueluche na criança é típica, mas no adulto é muitas vezes tratada como tosse alérgica, bronquite e uma série de outros diagnósticos — aponta o médico membro dos comitês de Infectologia e de Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Juarez Cunha.
Não há vacinação gratuita contra a coqueluche para todos aqueles que lidam com as crianças, mas o Governo Federal oferecerá, no decorrer do segundo semestre de 2013, o benefício para gestantes. Isso representa um bom começo, visto que, através da placenta, é possível transmitir anticorpos nos primeiros meses, quando a criança ainda não está protegida pelas doses.
A vacina na infância é disponibilizada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de idade.
Zero Hora
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