Foto: Agência Brasil |
A pesquisa é feita desde 2006 e é a
primeira vez que o percentual de maiores de 18 anos com excesso de peso supera
os 50%. Em 2006, 43% dessas pessoas estavam acima do peso ideal.
“Essa tendência de crescimento ou mostra que todos nós assumimos o tema do
excesso de peso como grave para a saúde publica, ou chegaremos muito rapidamente
aos mesmos patamares de países como o Chile e os Estado Unidos”, disse o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os dados mostram que, além dos fatores genéticos, o excesso de peso está
ligado a escolaridade. É entre as pessoas com menos anos de estudo que está a
maior parcela dos que tem excesso de peso. Um total de 57,3% dos que tem até
oito anos de estudo está com excesso de peso. Entre os que tem entre nove e 11
anos de estudo, o percentual é 46,7% e entre aqueles com 12 ou mais anos de
estudo é 48,4%. “Essa é uma tendência mundial e que tem sido alvo de
preocupação”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,
Jarbas Barbosa.
A pesquisa mostra que a capital com maior percentual de adultos com excesso de
peso é Campo Grande (56%), seguida de Porto Alegre e Rio Branco com 54%, Recife
e Fortaleza com 53%. A Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel 2012 - entrevistou 45 mil pessoas
acima de 18 anos das 26 capitais e do Distrito Federal.
A pesquisa fornece informações sobre os hábitos da população em relação à
alimentação, prática de atividade física, tabagismo, consumo de álcool e
existência de doenças como diabetes e hipertensão. As informações são usadas
pelo governo para elaborar programas de prevenção de doenças e ações para
melhorar a qualidade de vida da população
Agência Brasil
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