Foto: Agência Brasil |
O consumo regular de frutas e hortaliças é menor entre as pessoas que têm
menos escolaridade. Entre os que estudaram até oito anos, 34% consomem
regularmente esses alimentos. Na faixa dos que têm entre nove e 11 anos de
estudo, o percentual é 31%. Entre os que estudaram 12 anos ou mais, 45% consomem
frutas e hortaliças regularmente.
Entre os avanços apontados pela pesquisa Vigitel
2012 está o aumento no consumo recomendado de frutas e hortaliças pela população
e da prática de atividade física no tempo de lazer entre os homens. Um desafio
apontado é a alta frequência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas,
especialmente entre homens e jovens.
Na área da atividade física, os homens são mais ativos no tempo livre (41,5%)
que as mulheres (26,5%). Nesse grupo, os mais jovens se exercitam mais e o
percentual de prática de atividade física reduz à medida que aumenta a
idade.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que é importante começar a
melhorar os hábitos alimentares e incentivar os exercícios físicos ainda na
infância. “Os pais precisam ajudar na alimentação das crianças e no estímulo à
atividade física. É preciso orientar dentro da escola a ter uma merenda escolar
adequada”, disse. Ele acrescentou que também é necessário que, nas empresas,
haja estímulo à atividade física para os adultos e, por parte do poder público,
ampliação de ações como as academias de saúde ao ar livre.
Já em relação às bebidas alcoólicas, a pesquisa mostra que o consumo abusivo
é maior entre quem tem mais escolaridade. É considerado consumo abusivo a
ingestão de cinco doses ou mais entre homens e quatro doses ou mais entre
mulheres nos últimos 30 dias. De acordo com a pesquisa, 22% da população com 12
anos ou mais de estudo e 15% dos que têm até oito anos de estudo tiveram consumo
excessivo.
Entre os homens com 12 anos ou mais de estudo está o maior percentual dos que
dirigem após o consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica. O consumo
abusivo de bebida ocorre principalmente na faixa etária de 25 a 34 anos, com
24,7%. Em seguida está a população entre 18 e 24 anos (21,8%).
A Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel 2012 - entrevistou 45 mil
pessoas acima de 18 anos das 26 capitais e do Distrito Federal.
Agência Brasil
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