Método de imagem revelou uma precisão de 81% na determinação de quais mulheres sofriam de transtorno bipolar e quais mulheres tiveram depressão unipolar |
Equipe de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, descobriu que os novos métodos de imagem cerebral que medem o fluxo sanguíneo podem ajudar a diagnosticar o transtorno bipolar em seus estágios iniciais.
Os resultados, publicados no British Journal of Psychiatry, revelam ainda que as técnicas podem diferenciar o transtorno da depressão.
A equipe analisou 44 mulheres para o estudo. Destas, 18 tinham transtorno bipolar-I, 18 apresentaram depressão unipolar e 18 serviram como grupo de controle, sem qualquer forma de transtorno de humor ou depressão.
Usando um novo método de imagem chamado "Arterial Spin Labeling", os pesquisadores foram capazes de medir o fluxo de sangue dos participantes, a fim de monitorar as regiões do cérebro relacionadas à depressão.
Este novo método de imagem revelou uma precisão de 81% na determinação de quais mulheres sofriam de transtorno bipolar e quais mulheres tiveram depressão unipolar.
Outro novo método também foi utilizado, chamado de " Pattern Recognition Analysis", que permite aos investigadores para monitorizar as diferenças específicas do cérebro, para cada indivíduo.
"No início, o diagnóstico mais preciso pode fazer uma enorme diferença para os pacientes e suas famílias, e pode até salvar vidas. Esta é uma descoberta muito promissora, que destaca a utilidade da neuroimagem para ajudar a identificar marcadores biológicos associados a diferentes condições de saúde mental", afirma o líder da pesquisa Jorge Almeida.
isaude.net
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