Brasília – Organizações médicas iniciaram ontem (8) uma série de ações de
mobilização contra o programa Mais Médicos e os vetos à lei que regulamenta a
atividade no país e que ficou conhecida como Lei do Ato Médico. Até sábado (10),
representantes dessas entidades se reúnem com parlamentares em busca de apoio
contra as medidas, promovem ato público e discussões sobre os temas.
Para esta quinta-feira está programada a Marcha dos Médicos a Brasília e um
ato público no auditório da Câmara dos Deputados. De manhã, os médicos pretendem
visitar os gabinetes de deputados e senadores para apresentar as razões que os
levam a se posicionar contra os vetos presidenciais à Lei do Ato Médico e contra
a Medida Provisória 621/2013, que instituiu o Mais Médicos. À tarde, os médicos
chamam os parlamentares a ouvir seus argumentos durante ato público na Câmara e
fazem uma manifestação próximo ao Congresso Nacional.
A articulação dos médicos no Congresso faz parte do Encontro Nacional de
Entidades Médicas (Enem), que ocorre em caráter extraordinário e irá reunir os
profissionais de saúde entre os dias 8 e 10, em Brasília.
Na pauta do Enem estão debates sobre as implicações do Mais Médicos em
questões como a graduação e residência médica e o trabalho temporário de médicos
estrangeiros no Brasil sem o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos
Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). A
necessidade de uma carreira de Estado para os médicos também está entre os temas
a serem discutidos.
As mobilizações são organizadas por cinco entidades médicas nacionais: a
Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Nacional dos Médicos Residentes
(ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos
(Fenam) e Federação Brasileira de Academias de Medicina (Fbam).
Fonte Agência Brasil
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