Imagem fornecida pela agência de notícias estatal SANA com as supostas vítimas de armas químicas |
A Organização Mundial da Saúde afirmou que 64% dos hospitais públicos da Síria foram atingidos pela guerra no país.
Segundo a OMS, 40% das instalações médicas estão fora de serviço. A maioria está na região dominada pela oposição síria.
Segundo a agência da ONU, a situação da saúde piorou muito desde o início da crise, em 2011, que resultou na fuga de médicos e na falta de remédios para a população.
A OMS calcula que a metade dos trabalhadores do setor deixou o país. Em algumas cidades, como Homs, o quadro é ainda pior já que 70% dos médicos abandonaram a região.
A indústria farmacêutica também sofreu com a violência. Antes da guerra, o país produzia 90% dos medicamentos, agora este índice não atinge mais que 25%.
A falta de combustível e de eletricidade diminuíram a capacidade de vários hospitais. Além disso, os riscos de epidemias aumentaram em decorrência da falta de vacinas e de saneamento básico e pela superlotação dos abrigos públicos de emergência.
Proteger 2,4 milhões de crianças
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) participa de uma campanha geral de vacinação na Síria. O objetivo é proteger 2,4 milhões de crianças de doenças como pólio, sarampo, caxumba e rubéola.
Segundo o Unicef, 500 mil crianças sírias não foram vacinadas contra a pólio nos últimos dois anos por causa da insegurança e da falta de acesso. Antes da guerra, o índice de imunização no país era de 95%.
Isaude.net
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