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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Vaticano manifesta preocupação com doenças neurodegenerativas


Papa Francisco fala ao público na Praça de São Pedro nesta quarta-feira (20). (Foto: AFP Photo/Andreas Solaro)
Foto: AFP Photo/Andreas Solaro
Papa Francisco fala ao público na Praça de São Pedro nesta
 quarta-feira (20)
Congresso organizado pelo Vaticano discutirá aumento de enfermidades. Cientistas, médicos, voluntários e pacientes serão recebidos por Francisco
 
O Vaticano anunciou nesta terça-feira (19) a organização de um congresso iminente sobre as doenças neurodegenerativas, insistindo na mobilização dos atores privados - associações, igrejas - para acompanhar milhões de pessoas idosas afetadas por estas enfermidades.
 
A conferência, organizada pelo Conselho Pontifical para a Pastoral da Saúde, se realiza no Vaticano entre quinta-feira e sábado. No sábado, os participantes serão recebidos, juntamente com doentes, pelo papa Francisco.
 
Segundo estimativas pulicadas nesta terça-feira pelo Vaticano, mais de 50% das formas de demência senil são casos de Alzheimer.
 
"A escolha de dedicar esta conferência a estas patologias nasce da constatação do crescimento exponencial do número de pessoas idosas doentes. As pessoas afetadas são 36,5 milhões, com mais de 7,7 milhões de novos casos a cada ano e um novo caso a cada quatro segundos", explicou o monsenhor Jean-Marie Mupendawatu, secretário deste Conselho Pontifical em uma coletiva de imprensa.
 
Segundo as mesmas estimativas, em 2030, os doentes poderão superar os 65 milhões.
 
O papa Francisco, segundo seu "ministro da Saúde" Zygmunt Zimowski, contribuiu "com suas palavras e testemunho com as pessoas idosas", para "renovar e reforçar" o impulso para organizar esta conferência, que deseja uma participação particularmente elevada.
 
A presença de 700 cientistas, médicos, religiosos e voluntários procedentes de 57 países é uma garantia da "pluralidade" das abordagens, afirmaram os organizadores.
 
O Vaticano quer enfatizar o apoio àqueles que não são "considerados economicamente produtivos", prevenindo contra o risco de um recurso crescente à eutanásia, em face dos custos que representam estes encargos que os Estados não podem suportar sozinhos.
 
G1

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