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domingo, 5 de janeiro de 2014

Polícia investiga morte de bebê de oito meses no interior do RS

Família reclama de negligência médica no atendimento após morte de bebê no RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Foto: Reprodução/RBS TV
Família reclama de negligência médica no atendimento
Família reclama de negligência médica no atendimento à criança. Delegado aguarda resultado da necropsia para avançar na investigação
 
A Polícia Civil de Dois Irmãos das Missões, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, investiga a morte de um bebê de oito meses. Enquanto o delegado responsável aguarda o resultado da necropsia para tentar esclarecer o caso, a família reclama de negligência médica no atendimento.
 
Na última segunda-feira (30), após a menina passar mal em casa, os pais a levaram até o posto de saúde do município. De lá a criança foi encaminhada ao hospital de Erval Seco, distante 16 quilômetros. "O médico fez um sorinho e mandou de volta embora", relatou o pai João Carlos Dornelles Balbino.
 
Os problemas voltaram a aparecer. De acordo com os pais, sintomas como febre e vômito fizeram com que, na manhã de quarta-feira (1), eles levassem a filha novamente ao posto. Após atendimento, a enfermeira disse que o bebê estava bem. A mãe, porém, insistiu em encaminhar a filha mais uma vez a um hospital. O transporte foi feito em um carro convencional que pertence à Secretaria de Saúde, em vez de uma ambulância.
 
O bebê não resistiu e morreu. A família registrou ocorrência na polícia. Por sua vez, a prefeitura municipal decidiu afastar a enfermeira responsável pelo atendimento no posto.
 
"Acredito que, na avaliação da enfermagem, não era necessário ser com a ambulância, segundo os sinais que ela captou da criança. Mas não sei se no período daqui até lá o quadro modificou e aconteceu essa tragédia", disse o secretário Márcio Martins Fortes.
 
A Polícia Civil aguarda o resultado da necropsia para avançar na investigação. "São elementos fundamentais que conduzirão a investigação com mais propriedade. É cedo para tomar um posicionamento", destacou o delegado Adriano Linhares.

G1

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