Foto: Reprodução |
Verde, vermelho e amarelo — as cores que organizam o trânsito servem também para ajustar hábitos alimentares. O resultado foi conquistado por cientistas dos Estados Unidos em um experimento na lanchonete de um hospital de Massachusetts.
O grupo rotulou os alimentos saudáveis, os que demandam cuidado e os de alto valor calórico com as três cores e notou que, devido à intervenção, os clientes passaram a consumir aqueles mais ricos em nutrientes.
A pesquisa, publicada nesta semana no American Journal of Preventive Medicine, teve início em 2010 e foi desenvolvida por especialistas em alimentação e nutrição do Massachusetts General Hospital (MGH). Semanas antes da rotulação, os funcionários dos caixas computaram a quantidade de alimentos gordurosos e saudáveis vendidos.
A pesquisa, publicada nesta semana no American Journal of Preventive Medicine, teve início em 2010 e foi desenvolvida por especialistas em alimentação e nutrição do Massachusetts General Hospital (MGH). Semanas antes da rotulação, os funcionários dos caixas computaram a quantidade de alimentos gordurosos e saudáveis vendidos.
Deram continuidade ao trabalho depois que os produtos ganharam as etiquetas, e os valores foram comparados três meses após a implementação dos selos coloridos. “Nossos resultados mostram mudanças significativas nos padrões dos funcionários do hospital e dos clientes”, relatou, em um comunicado, Anne Thorndike, da Divisão de Medicina Geral do MGH e líder do estudo.
Na segunda fase do experimento, os pesquisadores mantiveram os rótulos e mudaram a disposição dos alimentos. Os mais saudáveis foram posicionados nas prateleiras com maior visibilidade e os gordurosos ficaram mais escondidos, em locais afastados do campo de visão dos clientes. A mudança refletiu ainda mais nas vendas: as de alimentos verdes aumentaram 12% e as de produtos vermelhos caíram 20%.
Os especialistas comemoraram também a durabilidade do projeto. Dois anos depois dos testes, os números seguiam a linha de mudança detectada.
Os especialistas comemoraram também a durabilidade do projeto. Dois anos depois dos testes, os números seguiam a linha de mudança detectada.
“Esses resultados são o mais importante de nossa pesquisa até agora porque mostram que uma rotulagem de alimentos e a intervenção na disposição deles podem promover escolhas saudáveis que persistem a longo prazo”, avaliou Thorndike.
Correio Braziliense
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