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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ocorrência de pintas é sinal de desordem no maior órgão do corpo humano

Foto: Reprodução
Ocorrência de pintas é sinal de desordem no maior órgão
 do corpo humano
Segundo especialistas, até as de nascença precisam ser observadas regularmente como forma de prevenção a cânceres
 
Belo Horizonte — Nevos, do latim, defeito. Ou seja, antes de achar uma pinta (nevo, como dizem os médicos) charmosa, tenha bem claro que ela é um alerta sobre uma deformidade, uma malformação.
 
Apesar de a maioria ser realmente uma vantagem estética — basta pensar em Cindy Crawford e Marilyn Monroe —, Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), avisa:
 
“Há chances de ter vários tipos de defeito. A mancha vermelha no rosto, o hemangioma, é um nevo vascular, defeito da célula do vaso. Há falhas de outros tipos de células, manchas de cores diferentes, mas as que mais preocupam são os nevos melanocíticos, que são as pintas escuras”.
 
Os nevos escuros podem ser congênitos e adquiridos. Os primeiros estão presentes ao nascer ou próximo do nascimento. “Trata-se de uma fatalidade. Não é genético, mas um defeito intrauterino.
 
De tamanhos variáveis, podem ser pequenos, médios e grandes. O grande, como se fosse um calção de banho, é raríssimo. O médio, de 3cm a 20cm, também é considerado raro. Os pequenos são mais comuns e 5% nascem com esse tipo.
 
A maior incidência são os menores, de 3cm ou menos.”
 
Correio Braziliense

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