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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

USP estuda os riscos de toxinas nocivas ao homem se acumularem em vegetais

Mudas de alface usadas no projeto da Esalq/USP: objetivo é medir o nível de toxinas e o tempo que seria necessário para desintoxicá-las  (Esalq/USP/Divulgação )
Foto: Reprodução
O objetivo é contribuir para ações que tornem o consumo das folhas mais seguro
 
Belo HorizonteEm 1996, mais de 50 pessoas morreram na cidade de Caruaru (PE) devido ao consumo de água contaminada com uma toxina chamada microcistina.

Estudos mostram ainda que pequenas quantidades de toxinas de cianobactérias que agem no cérebro e no sistema nervoso em geral, se ingeridas a longo prazo, podem causar doenças neurodegenerativas, como a Doença de Parkinson e a de Alzheimer.
 
Em São Paulo, um grupo de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/ USP) vem investigando a bioacumulação — fenômeno pelo qual determinados compostos vão aumentando sua concentração nos organismos vivos ao longo das cadeias alimentares — e a desintoxicação nos tecidos foliares de hortaliças, como a alface e a rúcula. O objetivo é fornecer base para uma maior vigilância quanto ao controle de qualidade de alimentos vegetais e prevenir riscos de intoxicação alimentar humana.
 
O projeto, coordenado pela professora Maria do Carmo Bittencourt de Oliveira, do Departamento de Ciências Biológicas da Esalq, é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
 
A doutoranda Micheline Kézia Cordeiro de Araújo também está à frente do programa. “Os estudos com alface e rúcula têm previsão de duração até 2015, mas, neste ano, novos resultados estarão disponíveis. Posteriormente, pretendemos estender os estudos a outros vegetais, para que, com dados mais conclusivos, podermos alertar as autoridades competentes”, revela Oliveira.

Correio Braziliense

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