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segunda-feira, 10 de março de 2014

Estudo descobre pessoas incapazes de sentir prazer ao ouvir música

Estudo espanhol identifica pessoas incapazes de sentir prazer com melodias e canções, apesar de terem satisfação com outros estímulos. A causa do fenômeno ainda é desconhecida
 
Há milhares de anos, a música é uma grande fonte de prazer para o ser humano. Antigos povos tinham o hábito de se reunir para escutar melodias, como se faz até hoje, época em que concertos atraem multidões prontas para cantar em uníssono com os ídolos.
 
No entanto, de acordo com uma pesquisa espanhola publicada esta semana na revista Current Biology, existem pessoas insensíveis ao poder dessa arte. Para elas, os sons musicais não geram nenhum tipo de satisfação.

O estudo, realizado pela Universidade de Barcelona, constatou que esses indivíduos são perfeitamente capazes de ter experiências prazerosas de outras formas. O diferencial deles está mesmo na música, que não é compreendida da mesma forma como faz o restante das pessoas. Por isso, a condição recebeu o nome de anedonia musical.
 
“A possibilidade de identificar essas pessoas abre portas para compreender melhor de que forma a música é traduzida em emoções”, explica Josep Marco-Pallarés, líder da pesquisa.
 
Além disso, o fenômeno sugere que há diferentes caminhos para a ativação do centro de prazer do cérebro, uma constatação que pode ajudar, por exemplo, em estudos sobre o vício.
 
Para chegar à conclusão de que a ausência de prazer com a música existe, os pesquisadores partiram de uma investigação na internet. Eles disponibilizaram um questionário on-line que avaliava a relação das pessoas com as melodias.
 
Dos 1,5 mil indivíduos que responderam o instrumento de pesquisa, 5,5% se mostraram muito pouco sensíveis às canções.
 
“A proposta inicial era descrever os principais aspectos que diferenciam a gratificação de experiências musicais entre as pessoas.
 
Com as respostas obtidas, observamos que alguns participantes relataram sentir pouca ou nenhuma sensibilidade relacionada à música”, conta Marco-Pallarés.
 
Correio Braziliense

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