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segunda-feira, 10 de março de 2014

Ômega-3 ajuda as crianças a dormir melhor, aponta pesquisa

Ômega-3 ajuda as crianças a dormir melhor, aponta pesquisa Stock.xchng/Divulgação
Foto: Stock.xchng / Divulgação
Ácido graxo é encontrado em peixes, frutos do mar e algas
 
Um estudo da Universidade de Oxford mostrou que os níveis mais elevados de ômega-3 no organismo podem ajudar a ter um sono melhor na infância. A pesquisa, que será publicada no Journal of Sleep Research, analisou o sono de crianças que receberam suplementos diários de fontes de algas, ricas em ômega-03.
 
O estudo, realizado no Reino Unido, analisou o sono de 362 crianças saudáveis com idades entre sete e nove anos e coletou amostras de sangue para medir seus níveis de ômega-3. Pesquisas anteriores já mostraram ligações entre o sono ruim e baixos níveis de ômega-3 em bebês, crianças e adultos com dificuldade de aprendizagem ou de comportamento, mas esta é a primeira vez que essa relação é investigada em crianças saudáveis.
 
Na primeira parte do estudo, os pais das crianças avaliaram os hábitos de sono de seus filhos por meio de um questionário. O resultado indicou que 40% delas tinham problemas como resistência para dormir, ansiedade no sono e vigília constante durante a noite.
 
Os pesquisadores monitoraram o sono das crianças que apresentaram problemas para dormir ao longo de cinco noites e constataram que aquelas que receberam suplementos diários de ômega-3 tiveram quase uma hora a mais de sono e menos episódios de vigília durante a noite que aquelas que tomaram placebo. O estudo constatou também que os níveis mais altos de ômega-3 no sangue estão significativamente associados a um sono melhor, incluindo menor resistência para deitar e distúrbios do sono em geral.
 
— Estudos anteriores já demonstraram que os níveis de ômega-3 no sangue das crianças entre sete e nove anos está baixo e isso pode ser relacionado ao comportamento e aprendizagem dessas crianças. O pouco sono também pode ajudar a explicar essas associações — afirma o co-autor do estudo, Alex Richardson, da Universidade de Oxford.
 
Zero Hora

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