Foto: Stock Xchng O sono suficiente tem sido ligado ao controle de peso saudável |
Um novo estudo conduzido pela Universidade de Illionois afirma que as crianças criadas em famílias que priorizam o sono são menos propensas a se tornarem obesas.
O estudo, publicado na Frontiers in Psychology, analisou as rotinas de sono de 337 crianças americanas em idade pré-escolar e de suas famílias, levando em consideração as características socioeconômicas e observando a influência do tempo de TV e dos hábitos de refeição.
Os pesquisadores consideraram quatro rotinas de proteção contra a obesidade infantil, incluindo o tempo de TV limitado, não ter uma televisão no quarto, momento de refeição em família qualitativo e sono adequado.
Contudo, o sono foi o único fator que causou uma diferença nos resultados. Crianças que dormiam 10 horas por dia ou mais eram menos propensas a sofrer de obesidade do que aquelas que não dormiam, independentemente das outras rotinas de proteção.
Dada a importância do sono, o fator mais provável no risco de uma criança desenvolver a obesidade foi a rotina de dormir dos pais. Em uma reação em cadeia, os pais que dormiam inadequadamente tiveram filhos que faziam a mesma coisa e, portanto, eram mais propensos a terem excesso de peso.
— Os pais deveriam tornar o fato de estar bem descansados um valor de família e uma prioridade. Vimos quanto tempo os pais e as crianças dormiam, como parte de uma rotina familiar, e descobrimos que eles realmente iam dormir juntos. — disse Barbara H. Fiese, diretora do Centro de Resiliência Familiar da Universidade de Illinois.
O sono suficiente tem sido ligado ao controle de peso saudável e as crianças são novos participantes da pesquisa. Um estudo recente feito pela Universidade College London descobriu que crianças de 16 meses de idade que dormiam menos de 10 horas por dia aumentavam seu consumo de calorias em 10% se comparadas às que dormiam 13 horas por dia.
Um estudo de 2009 do Observatório Europeu de Ciência do Paladar em Dijon, na França, mostrou que os participantes eram propensos a consumir até 22% a mais de calorias do que o normal depois de uma noite mal dormida.
Zero Hora
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