Uma companhia aérea interrompeu seus voos da Libéria para Serra Leoa por
causa da propagação do vírus do ebola. A empresa Asky tomou a decisão
para manter “seus passageiros e funcionários seguros durante este tempo
inquietante”. O número de pessoas mortas pelo vírus no oeste africano
chegou a 672, de acordo com as Nações Unidas.
Em Serra Leoa, Sheik Umas Khan, principal nome do combate contra o ebola, morreu devido a doença. Autoridades classificaram o médico como “herói nacional”.
Em Serra Leoa, Sheik Umas Khan, principal nome do combate contra o ebola, morreu devido a doença. Autoridades classificaram o médico como “herói nacional”.
Na semana passada, o governo local divulgou que ele
estava sendo tratado e tinha sido colocado em quarentena devido a
infecção. Sua morte ocorre após a do também destacado médico liberiano
Samuel Brisbane.
A doença mata até 90% dos infectados mas as
chances de recuperação são melhores quando o tratamento é feito de forma
precoce. O surto, considerado o mais letal do mundo até agora, foi
relatado pela primeira vez na Guiné, em fevereiro. Desde então, se
espalhou pela Libéria e por Serra Leoa.
A maioria dos postos de
fonteira na Libéria foram fechados e as comunidades afetadas foram
postas em quarentena para conter a epidemia. Atividades coletivas que
possam promover trocas de fluídos, como o futebol, também foram
suspensas.
— O futebol por ser um esporte de contato e ter as
pessoas suando, pode resultar em uma forma de contrair a doença — disse o
presidente da associação de futebol local, Musa Hassan Bility — Também
tem a ver com os fãs, porque sempre que há um jogo, um monte de pessoas
se reúnem e nos queremos desencorajar estes encontros neste momento.
A
associação também tinha dito à Fifa para cancelar viagens à Libéria
programadas para agosto e setembro, porque “nós não queremos que a vida
do presidente da Fifa (Joseph Blatter) possa ser exposta a esta doença”.
Em
um comunicado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que 1.201
casos de ebola haviam sido relatados na Guiné, na Libéria e em Serra
Leoa.
Das 672 mortes, o maior número foi na Guiné com 319, seguido por Serra Leoa e Libéria, com 224 e 129, respectivamente.
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