O tamanho do pênis e sua atratividade é uma discussão que vem de
longa data e em diferentes culturas
Por Fátima Protti
A crença de que machos com pênis
grande atrai uma quantidade maior de fêmeas, por ser um melhor
reprodutor, ter mais resistência e força, surgiu em culturas primitivas.
Fantasias
e mitos sexuais sobre o pênis grande foram construídos a partir dessa
crença e ainda hoje, isso é um ideal a ser conquistado por muitos
homens. A fantasia mais comum é de que um pênis grande proporciona maior
prazer à mulher.
Mas, um estudo realizado na Universidade Nacional da
Austrália, conduzido por Brian Mautz, concluiu que se um homem não for
atraente para a mulher, não adianta ter um grande pênis. O tamanho
importa desde que ele apresente outras características atrativas.
Na
prática sexual, dependendo do tamanho do pênis, o mito do prazer
feminino nem sempre se acomoda tão bem à realidade. O coito pode se
tornar desconfortável, por uma condição anatômica feminina, já que a
maioria das vaginas apresenta uma profundidade que pode chegar a 16 cm
em estado de excitação. Além disso, a área de maior sensibilidade é o
primeiro terço da entrada da vagina, onde ela pode sentir maior prazer.
Com
o tempo, a insatisfação de muitos homens com o tamanho do seu pênis
abriu um mercado que é explorado por muitos segmentos. Muitos produtos
são oferecidos, mas nem todos são eficazes e seguros. Existe uma grande
variedade: bombas penianas, esticadores, exercícios, pílulas,
lipoaspiração e cirurgias. Alguns urologistas afirmam que o mercado
vende ilusão.
A literatura mostra que a bioplastia peniana,
cirurgia para aumentar a largura peniana e a cirurgia do ligamento
suspensor, para aumentar o comprimento (de 1 cm a 2 cm, de acordo com
cada pessoa), nem sempre é efetiva e há grande risco de complicações
graves.
A cirurgia de aumento peniano é indicada para pacientes que necessitam melhorar a capacidade funcional do membro,
como é o caso do micropênis, entre outros problemas. Nos casos de
homens com pênis de tamanho normal, com a finalidade cosmética, o
procedimento é encarado como experimental e, portanto, deve ser indicado
para casos selecionados, segundo normas estabelecidas pela resolução
1478/97 do Conselho Federal de Medicina.
Delas
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