Sexo com regularidade é indicativo de saúde física e emocional |
A recente notícia da mulher que divulgou nas redes sociais
a lista de desculpas do marido para não transar coloca em evidência a
realidade: a falta de prazer sexual é um alerta vermelho. Fatores
emocionais, financeiros e distúrbios podem até justificar a falta de
entrosamento na hora H, mas não evitam frustrações. Quem não consegue
usufruir plenamente todo o potencial de sensações fornecidos pelo
próprio corpo, uma hora ou outra vai reclamar.
Espécie de remédio natural, uma boa transa é capaz de liberar endorfina, um neuro hormônio que, além do efeito analgésico, tem poder de controlar a reação do corpo à tensão, regulando algumas funções do sistema nervoso como as contrações da parede intestinal, determinando o humor. Além disso, melhora a pele, pois ativa a circulação, favorecendo a oxigenação. Sem falar no gasto calórico: em 30 minutos, é possível queimar cerca de 100 calorias. Do ponto de vista fisiológico, ainda há benefícios como a regulação da frequência cardiovascular, o aumento da imunidade e, claro, a melhoria da disposição.
Vídeo: confira na enquete como vai a vida sexual da população
Pesquisadora do assunto há 20 anos, a psiquiatra e especialista em medicina sexual Carmita Abdo diz que, além de promotor da boa saúde, o sexo é uma atividade natural para a maior parte das pessoas saudáveis.
— Sexo com regularidade é indicativo de saúde física e emocional — enfatiza a especialista.
Frequência não determina plena satisfação na cama
Liderada por Carmita, a pesquisa Mosaico Brasil mostra que, para 90% da população, sexo é uma atividade prioritária. E independentemente do orgasmo, ser satisfatório, é o que garante os benefícios fisiológicos da prática. Mas, apesar de o brasileiro ser conhecido como povo bem resolvido na cama, pelo menos metade desse total tem algum tipo de dificuldade:
— O que acontece no Brasil, sobretudo entre as mulheres, é que ainda se fala pouco do assunto. É preciso comunicar, apontar as preferências, posições, desejos. Só assim vai melhorar a prática — diz ela.
Investigue a causa, vá além
Homens sem desejo, mulheres com dores e infecções na região pélvica ou simplesmente questões emocionais mal resolvidas. Se o sexo é ruim ou inexistente, essas podem ser algumas das causas do desconforto. Segundo Carmita Abdo, aspectos físicos, como o vaginismo (contração dos músculos da vagina que impedem a penetração) ou psicológicos, como o luto ou a depressão, precisam ser compreendidos e tratados. Para efeitos de avaliação, especialistas costumam aguardar seis meses antes de considerar patológica a falta de atividade sexual.
Para muitas mulheres, sobretudo as de uma geração em que não se tinha tanta liberdade sexual, falar do tema ainda é um tabu. Quebrar essa resistência faz parte do autoconhecimento, diz a sexóloga e ginecologista Florence Coelho Marques:
— Várias mulheres da terceira idade ainda vivem com inibições e mitos. Adolescentes e adultas jovens já sabem da importância de se olhar, se tocar. Isso deve ser mais estimulado, afinal, faz bem.
Florence alerta que o uso de medicações, alterações na tireóide e distúrbios no sono (excessivo ou ausente) também podem impactar na vida sexual, mas não devem servir de desculpa para viver sem prazer — há várias formas terapêuticas de resolver esses problemas.
Genética + ambiente = transtorno
Até hoje não se conhece precisamente a origem de condutas sexuais fora do padrão, como exibicionismo, troca de gênero ou relações com crianças e animais. Carmita explica que muitas possibilidades foram aventadas pela ciência para explicar casos como esses, mas o mais usual é atribuir a causa a fatores genéticos, ambientais e culturais.
As experiências de iniciação, sobretudo ligadas ao meio, segundo Florence, influenciam muito:
— Se uma pessoa transar com uma ovelha em Porto Alegre, vai parecer terrível. Se o mesmo ocorrer no interior de Uruguaiana, onde a iniciação sexual de muitos adolescentes ainda hoje é feita com animais, seria outro contexto.
Zero Hora
Espécie de remédio natural, uma boa transa é capaz de liberar endorfina, um neuro hormônio que, além do efeito analgésico, tem poder de controlar a reação do corpo à tensão, regulando algumas funções do sistema nervoso como as contrações da parede intestinal, determinando o humor. Além disso, melhora a pele, pois ativa a circulação, favorecendo a oxigenação. Sem falar no gasto calórico: em 30 minutos, é possível queimar cerca de 100 calorias. Do ponto de vista fisiológico, ainda há benefícios como a regulação da frequência cardiovascular, o aumento da imunidade e, claro, a melhoria da disposição.
Vídeo: confira na enquete como vai a vida sexual da população
Pesquisadora do assunto há 20 anos, a psiquiatra e especialista em medicina sexual Carmita Abdo diz que, além de promotor da boa saúde, o sexo é uma atividade natural para a maior parte das pessoas saudáveis.
— Sexo com regularidade é indicativo de saúde física e emocional — enfatiza a especialista.
Frequência não determina plena satisfação na cama
Liderada por Carmita, a pesquisa Mosaico Brasil mostra que, para 90% da população, sexo é uma atividade prioritária. E independentemente do orgasmo, ser satisfatório, é o que garante os benefícios fisiológicos da prática. Mas, apesar de o brasileiro ser conhecido como povo bem resolvido na cama, pelo menos metade desse total tem algum tipo de dificuldade:
— O que acontece no Brasil, sobretudo entre as mulheres, é que ainda se fala pouco do assunto. É preciso comunicar, apontar as preferências, posições, desejos. Só assim vai melhorar a prática — diz ela.
Investigue a causa, vá além
Homens sem desejo, mulheres com dores e infecções na região pélvica ou simplesmente questões emocionais mal resolvidas. Se o sexo é ruim ou inexistente, essas podem ser algumas das causas do desconforto. Segundo Carmita Abdo, aspectos físicos, como o vaginismo (contração dos músculos da vagina que impedem a penetração) ou psicológicos, como o luto ou a depressão, precisam ser compreendidos e tratados. Para efeitos de avaliação, especialistas costumam aguardar seis meses antes de considerar patológica a falta de atividade sexual.
Para muitas mulheres, sobretudo as de uma geração em que não se tinha tanta liberdade sexual, falar do tema ainda é um tabu. Quebrar essa resistência faz parte do autoconhecimento, diz a sexóloga e ginecologista Florence Coelho Marques:
— Várias mulheres da terceira idade ainda vivem com inibições e mitos. Adolescentes e adultas jovens já sabem da importância de se olhar, se tocar. Isso deve ser mais estimulado, afinal, faz bem.
Florence alerta que o uso de medicações, alterações na tireóide e distúrbios no sono (excessivo ou ausente) também podem impactar na vida sexual, mas não devem servir de desculpa para viver sem prazer — há várias formas terapêuticas de resolver esses problemas.
Genética + ambiente = transtorno
Até hoje não se conhece precisamente a origem de condutas sexuais fora do padrão, como exibicionismo, troca de gênero ou relações com crianças e animais. Carmita explica que muitas possibilidades foram aventadas pela ciência para explicar casos como esses, mas o mais usual é atribuir a causa a fatores genéticos, ambientais e culturais.
As experiências de iniciação, sobretudo ligadas ao meio, segundo Florence, influenciam muito:
— Se uma pessoa transar com uma ovelha em Porto Alegre, vai parecer terrível. Se o mesmo ocorrer no interior de Uruguaiana, onde a iniciação sexual de muitos adolescentes ainda hoje é feita com animais, seria outro contexto.
Zero Hora
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