Licenciamento de novo inalador abre caminho para que cigarros eletrônicos também
possam ser prescritos
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Novo inalador de nicotina, que se parece com maço de cigarro, poderá ser prescrito a quem deseja parar de fumar
Um inalador de nicotina que se parece muito com um maço de cigarro
tornou-se o primeiro produto do tipo a ser licenciado como medicamento
no Reino Unido.
Isso permite que o Voke seja prescrito a pacientes que desejam parar
de fumar. Ele ainda não está disponível, mas pode vir a ser vendido nos
próximos meses.
Uma série de inaladores de nicotina, sprays, adesivos e chicletes já
podem ser prescritos, mas este é o primeiro aparelho feito para imitar
um cigarro que é licenciado pela Agência Reguladora de Produto Médicos e
de Saúde (MHRA, na sigla em inglês).
Segundo a organização Action on Smoking and Health (ASH), isso abre
caminho para que cigarros eletrônicos também sejam licenciados nesta
categoria de produtos de saúde.
Por enquanto, nenhum cigarro eletrônico foi licenciado como medicamento, apesar de sua crescente popularidade.
Ainda não se sabe o quão seguros eles são, apesar de haver um
consenso entre especialistas de que geram menos danos do que fumar
tabaco.
Sem cinzas ou fumaça
O novo inalador não produz cinzas ou fumaça e não envolve a combustão ou o aquecimento de alguma substância.
O novo inalador não produz cinzas ou fumaça e não envolve a combustão ou o aquecimento de alguma substância.
Também não é eletrônico e, por isso, não requer uma bateria para funcionar. O usuário deve apenas inalar seu conteúdo.
Deborah Arnott, diretora da ONG Ash, vê a decisão da MHRA de forma positiva.
“Esta nova alternativa permitirá que fumantes escolham um produto que
está dentro dos mais alto padrões regulatórios para medicamentos”,
disse ela.
No entanto, uma porta-voz da Associação Europeia de Saúde Pública
alertou que estes produtos não podem ofuscar outras medidas de combate
ao fumo.
“Apoiamos a regulamentação como medicamento de todos os aparelhos de
nicotina, mas a recente publicidade dada a eles pode desviar a atenção
de formas mais efetivas de reduzir o número de fumantes, como a
padronização de embalagens de cigarros e aumentos de preços.”
G1
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