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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Médicos da China descobrem que mulher de 24 anos não tem cerebelo

Mulher foi a hospital com queixas de náusea, vômito, tontura e desequilíbrio. Cerebelo é importante região do cérebro relacionada aos movimentos


Na imagem da esquerda, exame mostra um vazio no local onde deveria estar o cerebelo; na imagem da esquerda, ilustração mostra estrutura de cérebro: cerebelo está na parte de baixo do órgão (Foto: Feng Yu et al. (esq)/JACOPIN/BSIP (dir))
Foto: Feng Yu et al. (esq)/JACOPIN/BSIP (dir): Na imagem da esquerda, exame da paciente mostra um vazio no local onde deveria estar o cerebelo; na imagem da direita, ilustração mostra estrutura de cérebro: cerebelo está na parte de baixo do órgão
 
Uma mulher de 24 anos foi a um hospital na China com queixas de náusea, vômito, tontura e instabilidade para andar. Os médicos passaram a investigar o cérebro da paciente e o que os exames mostraram surpreendeu a equipe: a mulher não tinha cerebelo. Trata-se de uma importante região do cérebro relacionada ao controle dos movimentos e ao equilíbrio.
 
Um artigo que descreve o achado foi publicado em agosto na revista científica “Brain”. No artigo, os pesquisadores observam que a ausência total de cerebelo é uma condição rara: antes deste caso, ela foi identificada em apenas oito pessoas vivas.
 
A ausência dessa porção cerebral está relacionada a problemas graves de desenvolvimento, segundo os pesquisadores, o que leva a uma alta taxa de mortalidade entre os afetados. A paciente identificada na China é casada e tem uma filha. Diagnosticada com um leve retardo mental, ela só começou a andar por conta própria aos 7 anos e falar de forma inteligível aos 6 anos. Ela nunca frequentou a escola. Ainda assim, ela vive uma vida relativamente normal, o que surpreendeu os médicos.
 
Os pesquisadores afirmam que a maioria dos casos de ausência de cerebelo são detectados em crianças com deficiência mental severa, epilepsia, hidrocefalia ou outras lesões graves do Sistema Nervoso Central (SNC). A ausência total de cerebelo geralmente é identificada no momento da autópsia.

G1

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