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domingo, 7 de setembro de 2014

Em 8 minutos: aparelho aponta grau de 1 a 7 para mau hálito

Shutterstock
Qualquer pessoa pode fazer o exame que classifica o grau da halitose de 1 a 7, mas o mais importante é saber que todos os níveis têm cura 

O hálito possui cerca de 200 substâncias diferentes. Porém, quando algumas delas são encontradas na boca em quantidade ou qualidade fora da média, é sinal de halitose. Pensando nisso, o Centro de Excelência no Tratamento de Halitose (CETH) desenvolveu um aparelho capaz de medir, em oito minutos, o nível desses gases e indicar se a pessoa está ou não com mau hálito. 

O Oralchroma tem uma função cromatográfica, ou seja, consegue separar e medir os três principais gases responsáveis pela halitose: o sulfidreto (original das bactérias), o metilmercaptana (predominante na gengiva) e o dimetilsulfeto (que pode ser originado pela ingestão de alguns alimentos e bebidas ou por problemas sistêmicos como pulmonares, intestinais e etc). 

“A grande evolução deste exame é que podemos ter resultados qualitativos e quantitativos na mesma hora. Além de indicar o problema de hálito, ele pode detectar sua origem. Com a análise dos gases conseguimos saber se o problema é na língua, na gengiva ou em outro lugar do corpo”, diz Alênio Calil, diretor da CETH. 

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O especialista afirma, ainda, que, junto com esse teste, é necessário que o paciente responda a um questionário para complementar o resultado. “Com estes dados é possível também orientar o paciente sobre em qual outro local do corpo pode estar o problema que causa a halitose”.  

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Classificação do hálito
Quando se faz o exame do hálito, o aparelho diagnostica o grau da halitose do paciente, que pode variar entre 1 e 7. “Pacientes com grau 1 são considerados com o hálito normal e pacientes com grau 7 possuem um altíssimo nível de gases presentes, o que indica que, além do problema bucal, ele tem outros problemas sistêmicos”, diz Alênio. 

As pessoas que apresentarem um grau de halitose entre 1 e 5 podem ser tratadas por dentistas. Esse especialista orienta o paciente quanto à higiene bucal (com dicas sobre raspadores linguais e enxaguantes) e quanto a dietas alimentares. “Quando o resultado do exame fica entre 6 e 7, além do dentista, será necessário outro especialista para tratar o problema, que pode ser um otorrino, um gastroenterologista ou outro médico dependendo do que mostrou o exame”, afirma. 

E, embora esses casos tenham uma solução mais lenta, é importante dizer que a halitose tem cura para todos eles, mas, assim como pressão alta ou diabetes, se o paciente descuidar pode voltar. “Por isso ela é considerada uma doença crônica que deve sempre ser checada.  Pacientes que têm problema acima do grau 3 devem fazer exames anuais e ir constantemente ao dentista capacitado para uma avaliação”, diz o especialista. 

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Onde fazer os testes
Qualquer pessoa pode fazer esse exame, porém é necessário seguir algumas recomendações, como estar duas horas em jejum, sem escovar os dentes e sem fumar. Hoje, existem mais de 40 aparelhos espalhados pelo Brasil, sendo São Paulo o local com maior número de clínicas e laboratórios com os OralChromas. Porém, ainda é possível encontrá-los no Rio de Janeiro, Recife, Minas Gerais e Espírito Santo. Para que o diagnóstico seja feito de maneira correta, o CETH capacitou alguns dentistas clínicos gerais e elaborou um laudo especifico que interpreta o resultado da máquina. Esses profissionais podem sem encontrados no site da CETH.

Terra

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