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Qualquer pessoa pode fazer o exame que classifica o grau da halitose
de 1 a 7, mas o mais importante é saber que todos os níveis têm cura
O hálito possui cerca de 200 substâncias diferentes. Porém, quando algumas
delas são encontradas na boca em quantidade ou qualidade fora da média,
é sinal de halitose. Pensando nisso, o Centro de Excelência no
Tratamento de Halitose (CETH) desenvolveu um aparelho capaz de medir, em
oito minutos, o nível desses gases e indicar se a pessoa está ou não
com mau hálito.
O Oralchroma tem uma função cromatográfica, ou seja,
consegue separar e medir os três principais gases responsáveis pela
halitose: o sulfidreto (original das bactérias), o metilmercaptana
(predominante na gengiva) e o dimetilsulfeto (que pode ser originado
pela ingestão de alguns alimentos e bebidas ou por problemas sistêmicos
como pulmonares, intestinais e etc).
“A grande evolução deste exame é que podemos ter
resultados qualitativos e quantitativos na mesma hora. Além de indicar o
problema de hálito, ele pode detectar sua origem. Com a análise dos
gases conseguimos saber se o problema é na língua, na gengiva ou em
outro lugar do corpo”, diz Alênio Calil, diretor da CETH.
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O especialista afirma, ainda, que, junto com esse teste,
é necessário que o paciente responda a um questionário para
complementar o resultado. “Com estes dados é possível também orientar o
paciente sobre em qual outro local do corpo pode estar o problema que
causa a halitose”.
Mau hálito pode indicar problemas como refluxo, doenças hepáticas e diabetes
Classificação do hálito
Quando se faz o exame do hálito, o aparelho diagnostica o grau da halitose do paciente, que pode variar entre 1 e 7. “Pacientes com grau 1 são considerados com o hálito normal e pacientes com grau 7 possuem um altíssimo nível de gases presentes, o que indica que, além do problema bucal, ele tem outros problemas sistêmicos”, diz Alênio.
Quando se faz o exame do hálito, o aparelho diagnostica o grau da halitose do paciente, que pode variar entre 1 e 7. “Pacientes com grau 1 são considerados com o hálito normal e pacientes com grau 7 possuem um altíssimo nível de gases presentes, o que indica que, além do problema bucal, ele tem outros problemas sistêmicos”, diz Alênio.
As pessoas que apresentarem um grau de halitose entre 1 e
5 podem ser tratadas por dentistas. Esse especialista orienta o
paciente quanto à higiene bucal (com dicas sobre raspadores linguais e
enxaguantes) e quanto a dietas alimentares. “Quando o resultado do exame
fica entre 6 e 7, além do dentista, será necessário outro especialista
para tratar o problema, que pode ser um otorrino, um gastroenterologista
ou outro médico dependendo do que mostrou o exame”, afirma.
E, embora esses casos tenham uma solução mais lenta, é
importante dizer que a halitose tem cura para todos eles, mas, assim
como pressão alta ou diabetes, se o paciente descuidar pode voltar. “Por
isso ela é considerada uma doença crônica que deve sempre ser checada.
Pacientes que têm problema acima do grau 3 devem fazer exames anuais e
ir constantemente ao dentista capacitado para uma avaliação”, diz o
especialista.
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Evite o mau hálito comendo e bebendo
Qualquer pessoa pode fazer esse exame, porém é necessário seguir algumas
recomendações, como estar duas horas em jejum, sem escovar os dentes e
sem fumar. Hoje, existem mais de 40 aparelhos espalhados pelo Brasil,
sendo São Paulo o local com maior número de clínicas e laboratórios com
os OralChromas. Porém, ainda é possível encontrá-los no Rio de Janeiro,
Recife, Minas Gerais e Espírito Santo. Para que o diagnóstico seja feito
de maneira correta, o CETH capacitou alguns dentistas clínicos gerais e
elaborou um laudo especifico que interpreta o resultado da máquina.
Esses profissionais podem sem encontrados no site da CETH.
Terra
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