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sábado, 4 de outubro de 2014

Dificuldade para largar o cigarro está ligada ao grau de dependência

Thinkstock: Cigarro mata 200 mil brasileiros por ano
Especialistas dão dicas de como abandonar o vício de uma vez por todas
 
Apesar de todos os males que o cigarro causa à saúde, 1,2 bilhão de pessoas no mundo ainda fuma, segundo estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde).
 
O tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, mas ainda mata 200 mil brasileiros por ano, de acordo com dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer).
 
Em cada tragada, o fumante inala 7.000 substâncias diferentes, sendo 4.700 delas conhecidas. A nicotina está entre elas, mas, ao contrário do que muitos acreditam, é a que menos faz mal à saúde, alerta o pneumologista José Roberto Jardim, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
 
— Seu grande problema é a dependência. Desse total de substâncias conhecidas, de 40 a 50 são cancerígenas, ou seja, em cada tragada, a pessoa inala essa totalidade de “poluentes” para o pulmão.


O tempo de tabagismo não é o principal obstáculo do fumante. Segundo o especialista, o grau de dependência à nicotina é um dos fatores determinantes para ele ter mais ou menos dificuldade na hora de abandonar o vício, avisa a cardiologista Jaqueline Issa, diretora do Programa de Tratamento de Tabagismo do Incor (Instituto do Coração).
 
— No grau mais moderado da dependência, por exemplo, a simples mudança na rotina e atividade física já ajudam a largar o vício. Já para quem está dependente em grau de moderado a elevado, o tratamento com medicação alivia muito o desconforto e aumenta a chance de abandonar o cigarro.
 
Entre as principais consequências do cigarro estão câncer de pulmão, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), doenças cardiovasculares, gastrite, menopausa precoce, osteoporose, infertilidade, perda dos dentes, entre outros.
 
Portanto, não hesite: deixar o cigarro melhora a “qualidade de vida, a redução do risco de desenvolver doenças associadas ao cigarro, a respiração, o fôlego, o cansaço e tudo mais”, garantem os médicos.
 
R7

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