789 pessoas foram diagnosticadas em três estados sem terem feito viagens para países que têm transmissão da doença
O Ministério da Saúde contabilizou 828 casos de febre chikungunya até o último sábado, dia 25.
Desses, 789 foram diagnosticados em pessoas que não têm registro de viagem internacional para países considerados de riscos, neste caso. Os outros 39 casos são de pessoas que viajaram para esses países, como Venezuela, Haiti, República Dominicana, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Das constatações da febre em pessoas que não viajaram, 458 foram na Bahia, 330 no Amapá, e um caso foi identificado em Minas Gerais. Feira de Santana (BA), com 371 casos, e Oiapoque (AP), com 330 registros, são os municípios com mais pessoas infectadas e diagnosticadas.
Já quanto aos 39 casos de pessoas que estiveram em países com transmissão da doença, São Paulo é a unidade da federação com mais registros: 17. O Ceará tem quatro.
O Ministério da Saúde, desde 2013, quando foram confirmados casos da febre chikungunya no Caribe, elaborou um plano nacional para combater as infecções, especialmente em regiões com registro da febre.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus havia sido identificado em 19 países em 2004. No fim de 2013, foram verificadas transmissões em países do Caribe, e, em março deste ano, na República Dominicana e no Haiti. Até então, o vírus estava restrito à Ásia e à Àfrica.
O Globo
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