apresentou aos internos e pacientes do Hospital Municipal Miguel Couto músicas que falam de amor, esperança e felicidade | O projeto social Cantareiros
Eles receberam a visita de integrantes do projeto social Cantareiros, que leva alegria e bem-estar a internos de hospitais, orfanatos e abrigos de idosos.
Criado em 2007, o grupo, que começou com sete pessoas, conta hoje com mais de 80 cantores e instrumentistas. As músicas são apresentadas com arranjos vocais de vozes mistas à capela ou acompanhadas por instrumentos.
Com repertório repleto de canções conhecidas do folclore natalino brasileiro e estrangeiro, além de diversas músicas que falam de amor, esperança e felicidade, os artistas circularam por toda a unidade, exceto nos setores críticos, como as unidades de Terapia Intensiva.
A enfermeira brasiliense Eliane de Abreu, de 36 anos, estava no hospital para visitar um tio internado. “Fiquei muito emocionada com as músicas. Estou ansiosa para ver a reação do meu tio.
Aposto que ele também se emocionará. É muito bonito o trabalho em hospitais, justamente num momento em que as pessoas estão tão fragilizadas”, salientou.
Pediatra e assistente da direção do Hospital Miguel Couto, Kátia Farias relatou que o grupo de artistas manteve contato há alguns anos e, desde então, virou tradição a visita aos pacientes no Natal. “Acolhemos o projeto, porque faz parte do cuidado com o paciente. Ele é tão terapêutico como o cuidado clínico e cirúrgico. Os pacientes ficam comovidos, dançam e sorriem Acho que isso fala mais do que qualquer coisa”, ressaltou.
Integrante do Grupo Cantareiros, a cantora profissional Marcela Mangabeira revelou que fica feliz com a reação dos pacientes. “Eles estão chateados por estarem no hospital. Muitos estão internados há algum tempo, querendo ficar com suas famílias. É muito bom sentir que a gente consegue tocar o coração dessas pessoas com a música e contato humano”, observou.
Marcela destaca que o projeto é aberto a todos. “Em geral, os integrantes são cantores e atores profissionais de teatro musical. Somos do meio, nos conhecemos e vamos convidando um e outro. Como nossos objetivos são exclusivamente filantrópicos, o grupo está aberto a doações e voluntários. Toda ajuda é sempre bem-vinda”, acrescentou.
Agência Brasil
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