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Informação falando sobre a importância da camisinha, do teste rápido e do tratamento é o foco da campanha de prevenção às DSTs, doenças sexualmente transmissíveis e à aids para o Carnaval 2015, lançada nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde
Isso porque, apesar de 94% dos brasileiros saberem que a camisinha é a melhor forma de prevenção dessas doenças, 45% da população sexualmente ativa do Brasil não usou preservativo durante as últimas relações sexuais com parceiros casuais.
Esses dados são da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira, também apresentada nesta quarta-feira pelo Ministério. O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, destaca a importância da prevenção combinada no combate a aids: "Nós vamos insistir no uso da camisinha como questão fundamental, mas que é importante as pessoas fazerem a testagem para o HIV, aquelas que testarem positivo iniciar o tratamento imediatamente pra derrubar a carga viral, derrubar o tanto de vírus circulante e diminuir a transmissão. Nós vamos continuar incentivando as estratégias de redução de danos para as pessoas que usam drogas e que podem se contaminar através disso e profilaxia pós exposição que é o uso do medicamento antirretroviral pós a exposição."
O material da campanha de carnaval deste ano inclui cartazes, spot de rádio, folders e vídeo para TV e é voltado para a população jovem, travesti e jovem gay. A mensagem geral informa o jovem para se prevenir contra o vírus da aids, usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, começar logo o tratamento. O gerente de mercado, Gleyson da Silva, depois que contraiu uma DST aprendeu a importância do sexo seguro: "Fiz o teste de HIV, faço nos hospitais sem a mínima vergonha e quero aconselhar os meus colegas e meu amigos gays a sempre estar tratando da sua saúde, buscando melhoria, procurando fazer o teste do HIV, usando sempre a camisinha pra sempre se prevenir melhor de qualquer tipo de doença. Já peguei uma doença chamada cancro mole e não foi fácil curar."
Para o ministro da Saúde, Arhur Chioro, a mobilização da população jovem é o grande desafio da saúde pública brasileira no combate à aids: "Se trata de uma população que nesses 30 anos do Programa de DST/Aids não conviveu, por exemplo, com a morte de muitas personalidades, cantores, atrizes, em fim, pessoas que sofreram e acabaram falecendo em função a aids. Hoje, assume uma atitude diferente, ou seja, não tem as mesmas referências que, por exemplo, a minha geração de jovens acabou tendo em relação à enfermidade. É decisivo que a gente consiga de fato dialogar com a nossa juventude de uma maneira muito diferenciada."
As estratégias de comunicação da campanha de prevenção à aids neste carnaval vão ser reforçadas nas cidades com maior número de foliões como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Além do rádio e da TV, a campanha também vai ser divulgada pela internet e em revistas temáticas de carnaval de comportamento voltadas para os homossexuais.
Fonte: Ana Cláudia Amorim/ Agência Saúde
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