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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Santa Casa falta a reunião com sindicatos na Delegacia Regional do Trabalho

Reunião discutiria pagamentos de salários e benefícios atrasados; nova reunião foi marcada para próxima quarta
 
Representantes da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo não compareceram à reunião agendada para esta quinta-feira (22) com o Sindicato dos Enfermeiros e Sindicato Médico na Delegacia Regional do Trabalho, na região central de São Paulo.
 
A assessoria de imprensa da instituição informou que, uma hora antes do encontro, combinou uma nova reunião para a próxima quarta-feira (28) com o delegado regional Luiz Antônio Medeiros. Neste próximo encontro, a entidade espera que esteja liberado o empréstimo de R$ 44 milhões pedido junto à Caixa Econômica Federal (CEF).
 
A reunião desta quinta havia sido pedida pelos sindicatos que cobram da Santa Casa explicações sobre como serão feitos os pagamentos de salários e benefícios atrasados, bem como sobre os cortes de pessoal para enxugar a folha de pagamento.
 
"Temos 779 trabalhadores, entre eles 450 médicos, que não receberam os salários de novembro" disse a diretora jurídica do Sindicato dos Enfermeiros, Ana Lúcia Firmino. Os salários referentes a dezembro foram pagos. Parcelas referentes ao 13º continuam pendentes.
 
As duas entidades sindicais promovem nesta sexta-feira (23) assembleias no próprio hospital. Ana Firmino diz que um acordo de greve pode ser colocado em votação, mas não crê em sua aprovação nesse momento.
 
"Pelo que as outras assembleias que fizemos têm indicado, os trabalhadores vão esperar a próxima reunião. O que eu sinto, é que as pessoas aqui querem reerguer o nome da Santa Casa, e uma greve seria muito ruim pelo impacto negativo na sociedade e pelo impacto nos repasses do governo, que são feitos a partir de cada atendimento", explica a dirigente sindical.

Enxugamento
Segundo a sindicalista, a Santa Casa teria adiantado aos trabalhadores que a maioria dos cortes serão feitos nas áreas administrativa e estão entre 700 e 800 postos de trabalho. 
 
"Eles dizem que as rescisões, sem as multas, vão custar R$ 40 milhões e propuseram pagar as multas em folgas. Nós queremos que todos os direitos dos trabalhadores sejam assegurados", afirma. 
 
iG

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