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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Malária-Fone e atenção aos sintomas são orientações da Fiocruz para monitorar a doença

Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, podendo ser
 acionado 24h por dia para casos específicos de emergência
 médica (paciente febril com suspeita da doença).
Contato: (21) 99988-0113.
Instituto Oswaldo Cruz publicou em seu site esclarecimento sobre casos diagnosticados na Região Serrana do Rio
 
Rio - A Fiocruz divulgou em seu site um esclarecimento sobre os casos de malária na Região Serrana do Rio, conforme noticiou O GLOBO. Catorze casos foram confirmados por especialistas da Fiocruz, que atua como referência em malária para a região extra-Amazônica, a maioria moradores da Zona Sul do Rio, em férias nos municípios de Petrópolis, Friburgo, Lumiar, Sana e Guapimirim.
 
O imunologista Cláudio Tadeu Ribeiro, chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e coordenador do CPD-Mal da Fiocruz, explica que o diagnóstico rápido e correto é importante para aliviar os sintomas do paciente e também para impedir que o número de infectados aumente. O Malária-Fone é uma linha exclusiva para fornecimento de informações sobre a doença, inclusive sobre os locais para diagnóstico e tratamento. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, podendo ser acionado 24h por dia para casos específicos de emergência médica (paciente febril com suspeita da doença). Contato: (21) 99988-0113.
 
Pacientes com suspeita de malária fora da região endêmica devem ser encaminhados para um centro especializado no diagnóstico e tratamento, mesmo que não haja confirmação da doença nos primeiros exames diretos ou no teste rápido. O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) tem equipe especializada no diagnóstico e tratamento da malária e é referência do Ministério da Saúde para os casos na Extra-Amazônia (Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro).
 
“Na região amazônica, cerca de 60% dos casos são identificados nas primeiras 48 horas de infecção.
 
Muito diferente do que ocorre na região Extra-Amazônica, onde, na maioria das vezes, o médico não considera a malária como uma das possibilidades diagnósticas e menos de 20% dos casos são tratados nesse período inicial da doença. Nessa região, em geral, e neste momento em particular, é preciso informar os profissionais de saúde, turistas e a população dessas localidades”, reforça o pesquisador no site da Fiocruz.
 
Médicos devem ficar atentos à presença de síndrome febril e à história de deslocamento às localidades onde os casos foram registrados, segundo especialistas da Fiocruz. Na forma clássica da doença, o principal sintoma é a febre, que pode ser constante nos primeiros dias, para depois ocorrer de forma intermitente, a cada dois ou três dias. Os pacientes também podem apresentar calafrios, suor e dor de cabeça, embora a ausência desses sintomas não exclua a possibilidade de malária. A malária da Mata Atlântica costuma ter poucos sintomas e raramente é motivo de internação hospitalar.
 
O Globo

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