Falar sobre sexualidade, principalmente no período da adolescência, é abordar não só a saúde do corpo, mas também considerar os sentimentos, a história de vida, os costumes, as relações afetivas e a cultura que identificam e diferenciam cada um
As formas de se relacionar e vivenciar a sexualidade nos últimos anos mudaram e, na convivência entre as pessoas, trazem uma nova realidade que afeta a saúde de forma direta. De acordo com a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP), de 2013, na faixa etária de 15 a 64 anos, houve um crescimento significativo de pessoas que relataram ter tido mais de 10 parceiros sexuais na vida. Esse percentual subiu de 20%, em 2004, para 22% em 2008, chegando a 39% no ano de 2013.
As formas de se relacionar e vivenciar a sexualidade nos últimos anos mudaram e, na convivência entre as pessoas, trazem uma nova realidade que afeta a saúde de forma direta. De acordo com a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP), de 2013, na faixa etária de 15 a 64 anos, houve um crescimento significativo de pessoas que relataram ter tido mais de 10 parceiros sexuais na vida. Esse percentual subiu de 20%, em 2004, para 22% em 2008, chegando a 39% no ano de 2013.
A educação sexual e o acesso ao planejamento reprodutivo na adolescência e juventude são fundamentais para lidar com a sexualidade de forma positiva e responsável, como incentivo para adotar comportamentos de prevenção e de cuidado pessoal, promovendo saúde.
A Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) visa garantir atenção à saúde sexual e reprodutiva, incluindo o acesso ao planejamento reprodutivo e aos insumos para a prevenção das DST/HIV/Aids, além de desenvolver ações educativas com grupos, respeitando os direitos sexuais e os direitos reprodutivos das jovens.
Nas unidades de saúde, toda adolescente tem a garantia do atendimento com proteção integral, sem que haja a obrigatoriedade da presença de um responsável para acompanhamento no serviço de saúde de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Desta forma, é direito do adolescente a privacidade durante uma consulta, com atendimento em espaço reservado e apropriado, e de ter assegurada a confidencialidade e sigilo, com a garantia de que as questões discutidas durante uma consulta ou uma entrevista não sejam informadas a seus pais ou responsáveis, sem a sua autorização. O que permite maior interação e espaço de confiabilidade entre os jovens e o sistema de saúde.
De acordo com o Código de Ética Médica, as informações só serão concedidas ao responsável caso a não revelação possa acarretar danos à paciente ou se a adolescente não for dotada de capacidade para avaliar seu problema e de conduzir-se por seus próprios meios para solucioná-los.
Além da garantia de atendimento, entre as ações realizadas pela rede pública de saúde está a distribuição de métodos contraceptivos, o esclarecimento sobre o uso do preservativo feminino, para estimular a adesão, e o uso da caderneta de saúde do adolescente, que contém orientações sobre direitos e saúde sexual e reprodutiva.
Com objetivo de reduzir casos e mortes por câncer de colo do útero, em 2014 ocorreu a incorporação da vacina contra o HPV para meninas de 11 a 13 anos. Este ano, a vacina é destinada à faixa-etária de 9 a 11 anos.
Às adolescentes em conflito com a lei, em cumprimento de medida socioeducativa, também é garantido o atendimento pelo SUS, aí incluídas as atividades educativas, em especial as relacionadas à saúde sexual e à saúde reprodutiva e aquelas de prevenção ao uso de álcool e outras drogas.
Blog da Saúde
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