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segunda-feira, 9 de março de 2015

Medo da dengue gera corrida por repelentes de vários tipos

O produto já está em falta no mercado

No mês passado, a prefeitura de Bauru (SP) confirmou que a cidade passa por uma epidemia de dengue e a população está fazendo de tudo para espantar o mosquito transmissor da doença. Vale lembrar que, em dois meses, a cidade já ultrapassou o total de casos de todo 2014.
 
De acordo com a farmacêutica e proprietária de farmácia de manipulação, Paula Carazzatto, há uma substância que tem eficácia comprovada contra o Aedes aegypti, que é o etil-butil-acetil-aminopropionato. Porém, o produto está em falta no mercado. “O fabricante, que é alemão, não tem mais para fornecer e o distribuidor brasileiro chegou a vender 50 quilos em um dia”, relata.
 
Neste estabelecimento, as vendas aumentaram 100% entre fevereiro e março deste ano e há dezenas de clientes que aguardam a chegada do produto, que pode ser usado em crianças acima de seis meses e gestantes. “Vale lembrar que o fato de ser seguro do ponto de vista toxicológico não evita eventuais alergias”, explica a farmacêutica.
 
Segundo o dermatologista Ivander Bastazini, os repelentes funcionam de diversas maneiras, sendo que alguns têm odores desagradáveis apenas para os insetos e outros são compostos por substâncias, normalmente o DEET, que entopem os ferrões dos mosquitos e, com isso, evitam que as pessoas sejam picadas.
 
O médico pontua ainda que a citronela também funciona como repelente, mas não em grau elevado. “É um produto natural que também espanta os insetos, mas os outros repelentes que têm adição de algumas substâncias químicas afastam os mosquitos com mais intensidade”, argumenta Bastazini.

Jornal da Cidade / Guia da Pharmacia

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