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Segundo eles, o segmento mantém a liderança nos atendimentos feitos no local, indicando que as queixas sobre planos de saúde são campeãs de insatisfação entre os associados.
Apesar do baixo resultado, o número saiu em relação a 2013, de 26,66% para 19,83%. Entre as reclamações mais frequentes, temos reajustes abusivos e negativa de cobertura. O setor está à frente de serviços financeiros e telecomunicações.
Além da reclamação dos consumidores, os planos de saúde ainda são alvos de críticas, pois não realizaram ressarcimentos devidos ao SUS. Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), dos R$1,6 bilhão cobrados pelo órgão, apenas 37% (ceca de R$621 milhões) foram pagos.
O ressarcimento ao Sistema Único de Saúde ocorre de acordo com a Lei de Planos de Saúde, que preconiza que operadoras devem ressarcir os serviços de saúde prestados aos seus clientes por instituições integrantes do SUS.
“As pessoas contratam planos de saúde justamente por buscar uma alternativa ao atendimento do SUS. Quando a operadora recebe do consumidor e não presta o serviço contratado, ela acaba, na prática, vendendo uma vaga no sistema público. Ao não pagar essa dívida, a operadora onera ainda mais o sistema público e, ainda por cima, tem um lucro indevido”, afirma Joana Cruz, advogada do Idec responsável pelo estudo.
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