João Lêus? Caixa d'água destampada é um dos locais propícios para larvas do mosquito da dengue |
A prefeitura da capital paulista confirmou ontem (9) que mais duas pessoas morreram no município em decorrência da dengue. Desde o início do ano, a cidade totaliza quatro óbitos causados pela doença.
As duas mortes confirmadas são de duas mulheres: uma de 27 anos, moradora de Lajeado (zona leste), falecida no último dia 19; e de uma residente do bairro Grajaú (zona sul), de 41 anos, que morreu no dia 31. Elas estavam internadas no Hospital Estadual Guaianases e no Pronto Socorro Edmundo Vasconcelos, respectivamente.
Segundo balanço divulgado pela prefeitura, o município registra, de 4 de janeiro até o dia 21 de março, 8.063 casos confirmados da doença, 2,5 vezes a quantidade registrada no mesmo período do ano passado. Desde o início do ano, a proporção de infectados tem se mantido entre 2,5 a 3 vezes acima do registrado em 2014.
Durante todo o ano passado, a capital registrou 28.990 casos da doença – 97,7% no primeiro semestre – com 14 óbitos. Em 2015, a estimativa da Secretaria Municipal de Saúde é que o número possa ser até três vezes maior. O coeficiente de infecção médio no município está em 70/100 mil (70 infectados para cada 100 mil habitantes). Em alguns bairros, no entanto, como Pari, Limão e Raposo Tavares, o índice está superior a 250/100 mil, locais considerados “em situação de emergência” pela prefeitura.
“A dengue no município de São Paulo não está em queda, está em processo de ascensão como nós estimávamos. E deverá crescer até a décima sétima semana [epidemiológica, que ocorrerá em maio], quando a gente espera, pelos modelos matemáticos e epidemiológicos, o início do descenso”, disse o secretário adjunto da Secretaria da Saúde de São Paulo, Paulo de Tarso Puccini.
A prefeitura anunciou hoje a implantação de mais duas tendas para auxílio no tratamento da dengue: na Freguesia do Ó e no Jaraguá, ambas na região norte.
Agência Brasil / iG
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