Uma alimentação equilibrada não é garantia apenas de pele bonita e corpo em forma. Especialistas alertam que, além das causas genéticas, o descuido na hora de fazer as refeições pode contribuir para o mau funcionamento da glândula, que é responsável pela produção de hormônios e regulação de órgãos vitais, como o coração cérebro, rins e fígado. Segundo dados do Instituto da Tireoide, cerca de 15% da população com mais de 45 anos de idade sofrem com problemas na glândula, que tem formato de borboleta e é localizada na parte da frente do pescoço — logo abaixo do “gogó”.
Segundo médicos, as duas disfunções mais frequentes são a produção excessiva de hormônios, o hipertireoidismo, ou em pouca quantidade, o hipotireoidismo. Nos dois tipos, é comum o surgimento de nódulos, que podem ser identificados num autoexame, tocando o pescoço com a mão.
A médica nutróloga Dra. Alice Amaral afirma que uma alimentação balanceada é fundamental para o bom funcionamento da tireoide. Segundo ela, os principais aliados da glândula são o feijão, a semente de abóbora e a amêndoa, que ajudam na síntese dos hormônios. “As patologias cresceram muito nos últimos anos, e uma explicação é a forma como as pessoas se alimentam”, diz.
Uma boa alimentação é essencial para pessoas que têm casos das doenças na família, já que a causa mais comum é genética. A endocrinologista do Hospital São Vicente de Paulo, Dra. Renata Sacramento, acrescenta que pessoas com problemas hormonais, principalmente decorrente do envelhecimento, também fazem parte do grupo de risco. “Há anticorpos que são passados geneticamente. Alguns podem atacar a tireoide fazendo com que produza muito ou pouco hormônio.
O nódulo já nasce maligno ou benigno. O benigno nunca vira maligno“, afirma.
Segundo Dra. Renata, quando há disfunção na tireoide, os sintomas logo aparecem. Já a maioria dos casos de câncer são assintomáticos, sendo a mudança na anatomia da glândula a única alteração perceptível.
Globo Online / Guia da Pharmacia
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