Rio - Os planos de saúde vão ter que manter obrigatoriamente funcionários
para atendimento presencial de seus clientes em todos os estados em que as
operadoras atuam. Além disso, as empresas serão obrigadas a cumprir prazo de até
cinco dias úteis para responder sobre negativa de prestação de serviços
solicitados por clientes. Em casos de procedimento de alta complexidade ou
regime de internação eletiva, os períodos são de até dez dias úteis. Será
preciso detalhar os motivos e os dispositivos legais que justifiquem o não
atendimento.
A implantação de novas exigências passará por análise em audiência pública a
partir da próxima quarta-feira promovida pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS). As propostas da resolução normativa da agência visam a
melhoria do atendimento dos convênios médicos.
Segundo a resolução, empresas com mais de 100 mil segurados também terão que
oferecer atendimento por telefone durante 24 horas em todos os dias da semana.
Será obrigatório que informem número de protocolo de atendimento logo no começo
do serviço. A iniciativa determina ainda que o protocolo seja enviado ao cliente
em, no máximo, 24 horas, por meio de torpedo, e-mail ou ligação gravada.
Outra novidade, é que o consumidor poderá pedir o envio das informações por
escrito em até 24 horas e requerer reanálise da solicitação. Os dados serão
avaliados pelas ouvidorias. Se a empresa dificultar o encaminhamento pode ser
punida por negativa de cobertura. Para caso de descumprimento, a ANS estabeleceu
multa de R$ 80 mil.
A consulta receberá sugestões em formulário eletrônico no www.ans.gov.br
durante 40 dias. A resolução entra em vigor no começo do segundo semestre.
O Dia
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