Hoje damos continuidade à série de prevenção de acidentes com crianças e ressalta alguns cuidados para proteger as crianças, nos primeiro anos de vida, do contato com produtos de limpeza e materiais inflamáveis
A principal dica é manter estas substâncias fora do alcance, principalmente os venenos, que devem ser armazenados longe de remédios e alimentos.
Também é importante manter as embalagens originais ou colocar etiquetas que identifiquem o conteúdo. Certifique-se de que as tampas vedam da maneira adequada e não acumule produtos que não estejam sendo utilizados. Acompanhe o prazo de validade, leia o rótulo antes da utilização e siga as instruções recomendadas.
Em 2013, a Anvisa proibiu a fabricação, distribuição e venda de álcool líquido com graduação acima de 54ºGL, que não está mais à disposição do consumidor em forma líquida, mas continua sendo comercializado na forma de gel. No ambiente doméstico, as pessoas costumam utilizar este produto na limpeza e desinfecção. Para diminuir a contaminação, o álcool mais indicado é aquele de 70% vendido em farmácias. Crianças não devem manusear este produto, que é um dos principais inflamáveis responsáveis por queimaduras. (Linkar para matéria sobre queimaduras).
Opte por produtos de limpeza que substituam e álcool e apresentem menos riscos para sua família. De toda forma, mantenha produtos de limpeza e medicamentos fora do alcance da criança, colocando-os em locais altos e trancados. Crianças, principalmente nos primeiros anos de via, começam e se locomover sozinhas e a explorar os espaços. Obstáculos na porta da cozinha e portas bem trancadas podem evitas estes acidentes.
Atenção aos detergentes, medicamentos e substâncias corrosivas, pois os menores gostam de explorar o ambiente em que vivem. Supervisione constantemente as crianças em lugares públicos, como supermercados, lojas e as casas que a família costuma visitar. Esteja sempre atento.
Em casos de acidentes com materiais de limpeza, medicamentos e outros produtos tóxicos, procure urgente um serviço de saúde, chame o Samu (192) ou ligue para o Centro de Informação Toxicológica. Confira os contatos no site da Anvisa.
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