A explosão de demanda por repelentes à base das substâncias DEET ou icaridina fez esgotar os estoques do produto nas drogarias de Minas Gerais. O uso do repelente é uma das principais recomendações do Ministério da Saúde para evitar infecções pelo zika vírus, principalmente em gestantes.
No Brasil inteiro a reação ao Aedes aegypti causou o mesmo efeito nas farmácias e drogarias. O produto está em falta em grandes redes, como nas drogarias Pacheco, São Paulo, Onofre, Drogasmil, Drogaria Venâncio e Farmalife.
Após o Ministério da Saúde anunciar que faria uma parceria com o laboratório do Exército para a produção de repelentes que seriam distribuídos para as gestantes do País, o Comando Militar do Leste, ao qual o laboratório é subordinado, divulgou uma nota na última quinta-feira (17/12) informando que não tem condições de produzir o item em larga escala. Com o revés, o ministério decidiu convocar os fabricantes nacionais de repelente para negociação.
A oferta do produto para grávidas seria uma das estratégias do ministério para tentar frear a alta no número de casos de microcefalia associados ao zika. Boletim divulgado na terça-feira (15/12) aponta 1.761 casos da má formação em 14 unidades da federação.
O Tempo
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