A Agência Francesa de Segurança Sanitária de Produtos de Saúde (AFSSAPS) advertiu nesta quinta-feira (21) sobre a falta de regulação dos cigarros eletrônicos e sobre a publicidade enganosa desses produtos, alguns com mais nicotina do que o anunciado.
Os últimos estudos da agência, divulgados hoje pelo jornal Le Monde, revelam que a concentração de nicotina em alguns fabricantes é superior à assinalada e que a concentração dessa substância pode alcançar níveis perigosos para a saúde.
Esses cigarros, que surgiram no mercado francês com a entrada em vigor da lei antitabaco entre 2007 e 2008 e cuja venda é feita majoritariamente por meio da internet, são apresentados como uma forma para ajudar as pessoas a pararem de fumar, o que, segundo os especialistas, não é verdade.
Para a AFSSAPS, "há um problema de qualificação desse produto", que até o momento não é considerado um remédio e depende da Direção Geral da Concorrência, do Consumo e da Repressão a Fraudes (DGCCRF).
O Le Monde destaca que não existem estudos qualitativos nem quantitativos sobre as substâncias incluídas nesses cigarros, cuja venda em farmácias, segundo o Escritório de Prevenção do Tabagismo (OFT) francês, pode enganar os consumidores.
Nenhum fabricante pediu às autoridades autorização para comercializar esse produto, assegura o especialista da AFSSAPS Pascale Maisonneuve.
Stéphane Pader, diretor-geral do Edsylver, líder desses produtos na França, defendeu o cigarro eletrônico.
- Nosso produto não faz as pessoas deixarem de fumar, mas as ajuda a fumar de forma mais saudável.
O site do Edsylver adverte que, embora não prejudique a saúde do fumante, é contra-indicado aos jovens, às grávidas e às pessoas que tem doenças cardiovasculares.
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The French Agency for Sanitary Safety of Health Products (AFSSAPS) warned on Thursday (21) about the lack of regulation of electronic cigarettes and misleading advertising of such products, some with more nicotine than advertised.
The latest studies of the agency, released today by the newspaper Le Monde revealed that the concentration of nicotine in some manufacturers is higher than indicated and that the concentration of the substance can reach levels dangerous to health.
These cigarettes, which appeared in the French market with the entry into force of the law against smoking between 2007 and 2008 and its sale is made mostly through the Internet, are presented as a way to help people stop smoking, which, according to the experts, is not true.
For AFSSAPS, "there is a problem of classification of the product, which so far is not considered a drug and is dependent on the Directorate General for Competition, Consumption and Repression of Fraud (DGCCRF).
Le Monde notes that there are no quantitative or qualitative studies on the substances listed in these cigarettes, which sold in pharmacies, according to the Office of Tobacco Prevention (OFT) French, may mislead consumers.
No manufacturer has asked authorities for permission to market the product, provides the expert AFSSAPS Pascale Maisonneuve.
Stéphane Pader, director general of Edsylver, leader of these products in France, defended the electronic cigarette.
- Our product does not make people quit smoking, but smoking helps them more healthy.
The site Edsylver cautions that, while not detrimental to the health of smokers, it is contraindicated for young people, pregnant women and people who have cardiovascular disease.
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