O menino Patrick Hora Alves,10, primeira criança a receber um coração artificial no país e que ganhou um novo órgão na sexta-feira (15), vem apresentando melhora nesta quarta-feira.
Segundo boletim médico do INC (Instituto Nacional do Coração), de Laranjeiras (zona sul do Rio), divulgado esta tarde, ele ainda se encontra em período crítico, mas vem respondendo às medicações e as funções orgânicas estão dando sinal de melhora.
A criança está sedada e ainda necessita de suporte renal e ajuda de aparelhos para respirar.
A equipe médica do INC considerou a cirurgia um sucesso. Uma moradora de Volta Redonda (Sul Fluminense), de 37 anos, foi a doadora do órgão.
CIRURGIA
Patrick havia recebido um coração artificial no final de março. O equipamento só poderia ser utilizado durante três meses.
Ele sofre de miocardiopatia restritiva, doença que faz com que as paredes do ventrículo fiquem mais grossas e rígidas, dificultando o bombeamento de sangue.
Em março, médicos identificaram dois coágulos em seu coração. Durante a cirurgia para retirar os coágulos, o órgão parou de bombear sangue e foi necessário utilizar o aparelho artificial.
As crianças não têm espaço suficiente na caixa torácica para acondicionar a máquina, por isso ela fica fora do corpo.
Patrick deve permanecer internado por pelo menos 30 dias. O risco de rejeição ao novo coração é de 5% a 10%.
O garoto terá de tomar medicamentos para evitar a rejeição do órgão pelo resto da vida, mas poderá levar uma vida normal, de acordo com os médicos.
The boy Patrick Hour Ahmed, 10, first child to receive an artificial heart in the country and gained a new body on Friday (15), has shown improvement on Wednesday.
According to the medical bulletin INC (National Heart Institute), the Orange (south area), released this afternoon, he is still in critical period, but has responded well to medications and physiological functions are giving signs of improvement.
The child is sedated and still needs support and renal support machine to breathe.
Medical staff INC. considered the surgery a success. A resident of Volta Redonda (Sul Fluminense), 37, was the donor organ.
SURGERY
Patrick had received an artificial heart at the end of March. The equipment could only be used for three months.
He suffers from restrictive cardiomyopathy, a disease that causes the ventricular walls become thicker and more rigid, making it harder to pump blood.
In March, doctors have identified two blood clots in his heart. During surgery to remove the clots, the agency has stopped pumping blood and had to use the artificial device.
Children do not have enough space in the rib cage to condition the machine, so she stays outside the body.
Patrick should remain hospitalized for at least 30 days. The risk of rejecting the new heart is 5% to 10%.
The boy has to take medicines to prevent organ rejection by the rest of his life, but can lead a normal life, according to doctors.
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