DA EFE
Cientistas neozelandeses e americanos vincularam os efeitos de alguns tipos de pílulas anticoncepcionais com um maior risco a desenvolver trombose venosa, de acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira pela imprensa neozelandesa.
A pesquisa demonstrou que as mulheres britânicas que ingeriam anticoncepcionais com uma combinação do hormônio drospirenona apresentaram quase três vezes mais o risco de desenvolver a doença que aquelas que consomem pílulas com levonorgestrel.
O estudo realizado pela Universidade de Otago, na Nova Zelândia, e pela Universidade de Boston, nos Estados Unidos, também aponta que a cada ano 14 mulheres de cada 100 mil consumidoras dos anticoncepcionais orais com drospirenona sofrem de trombose venosa.
"Esta situação pode ser evitada com a ingestão de pílulas com levonorgestrel", afirmou uma das coautoras do estudo, Lianne Parkin, da Universidade de Otago, em declarações publicadas pelo canal de televisão neozelandês "TV3".
A pesquisa se baseou na análise dos casos de 318.825 mulheres entre 15 e 44 anos que utilizaram pílulas com drospirenona e com levonorgestrel entre 2002 e 2009.
Os resultados obtidos seguem a mesma linha de estudos realizados pela Clínica Ginecológica de Rigshospitalet, em Copenhague, e pelo Centro Médico da Universidade de Leiden (Holanda), publicados há quase dois anos.
Americans and New Zealand scientists have linked the effects of some types of birth control pills with an increased risk to develop venous thrombosis, according to a study released Friday by the New Zealand press.
The research showed that British women who ate a combination contraceptive with drospirenone hormone were nearly three times more risk of developing the disease than those who use pills with levonorgestrel.
The study by University of Otago, New Zealand, and from Boston University in the United States, also shows that each year 14 of every 100 000 women consuming oral contraceptives with drospirenone suffer from venous thrombosis.
"This situation can be avoided by taking pills with levonorgestrel, " said one of the coauthors of the study, Lianne Parkin, University of Otago, in statements published by the New Zealand television channel "TV3".
The research was based on analysis of the cases of 318,825 women between 15 and 44 years who used pills with levonorgestrel and drospirenone between 2002 and 2009.
The results follow the same course of studies conducted by the Gynecologic Clinic of Rigshospitalet in Copenhagen and the University Medical Centre Leiden (Netherlands), published almost two years ago.
Nenhum comentário:
Postar um comentário