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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Registro Eletrônico de Saúde é divisor de águas Is Electronic Health Records watershed

por Neil Versel InformationWeek

07/04/2011

Segundo Centro Prevenção de Doenças, intercâmbio de informações ajuda médicos, hospitais e autoridades a monitorar surtos de doenças
According to Center for Disease Prevention, exchange of information helps physicians, hospitals and authorities to monitor disease outbreaks
Os registros de saúde eletrônicos (EHRs) são incentivados pelo governo federal dos Estados Unidos como auxílio na melhoria da saúde pública. De acordo com um agente de TI do governo, a comunidade da saúde pública está contando com a grande adoção e interoperabilidade entre médicos e hospitais para ajudar a identificar a responder a futuros surtos de doenças.

"As agências públicas de saúde, desde as locais de cada estado até as federais, têm construído tecnologia de informação há anos, mas como não temos conexões com todos, não temos muitas informações para compartilhar", afirmou o diretor de informática da saúde pública e escritório do programa de tecnologia no Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Seth Foldy. "No futuro, supomos que a maioria dos nossos aliados na saúde pública estarão assentados com seus EHRs".

Ao falar do Instituto para Transformação Tecnológica da Saúde, Foldy destacou alguns dos sucessos que a saúde pública teve com a troca de informações de saúde (HIE). Segundo Foldy - um médico de família, ex-chefe das agências de saúde pública para a cidade de Milwaukee e o estado de Wisconsin e cofundador do Wisconsin Health Information Exchange - os registros de imunização representam "o HIE original".

Ele afirmou que a resposta ao surto de pandemia de 2009 do vírus H1N1 representou o maior esforço de vacinação em massa na história dos Estados Unidos. Graças aos registros de imunização online, as agências públicas de saúde foram capazes de controlar a administração da vacina e colaborar com as companhias de seguros para identificar os inscritos de alto risco que ainda não haviam recebido a injeção.

Em 2003, enquanto era comissário do departamento de saúde da cidade de Milwaukee, Foldy ajudou a conceber e implementar rapidamente uma rede entre quatro estados para detectar potenciais casos da síndrome respiratória severa aguda (SARS), com base no relato de sintomas de departamentos de emergência hospitalar. Esse episódio demonstrou a Foldy o poder de "transformação" da comunicação eletrônica de dados de laboratório.

"Sabemos que esse é um divisor de águas em termos de relatórios eletrônicos sobre doenças transmissíveis", disse Foldy. Relatórios manuais são um processo lento e trabalhoso, a transmissão eletrônica dos resultados dos testes acelera enormemente a capacidade das autoridades de saúde pública para identificar as epidemias e pandemias. Segundo Foldy, também disponibiliza dados que os hospitais nem sabiam que eram reportáveis.

Ele também falou de um surto de Cryptosporidium no abastecimento de água de Milwaukee em 1993 - cerca de três anos após assumir o departamento de saúde - que afetou quase um quarto de população da região, apresentando diarreia, desidratação e febre.
Depois que os funcionários identificaram que a doença vinha da água e não era epidemiológica, a cidade construiu um "medidor de diarreia" eletrônico para acompanhar os casos relatados.

"Nosso sistema escolar inteiro foi assolado por esse vírus", relatou Foldy. O CDC recomendou que Milwaukee cancelasse as aulas, mas isso envolvia fechar 10% da capacidade da saúde pública, uma vez que as enfermeiras escolares e outros profissionais de saúde viam tantas crianças. O banco de dados da cidade ajudou a manter as escolas abertas.

"O objetivo da informática é agregar valor. A saúde pública é um dos casos mais utilizados no mundo para compartilhar informações de saúde".

Quando há uma mudança na política de saúde, tal como quando uma pesquisa mostrou que a aspirina era uma maneira efetiva e barata de prevenir e tratar ataques cardíacos, os médicos distribuem panfletos para pacientes se lembrarem de os entregar. "Essa não é a maneira mais eficiente de usar a informática", disse Foldy.

Médicos não têm tempo de ler alertas enviados por fax até que muitos casos tenham sido identificados, apontou Foldy, então por que as agências de saúde não deveriam mandar alertas eletrônicos diretamente nos EHRs, assim que fossem identificados como surtos?
Segundo Foldy "Há um grande negócio nos cercando" ao garantir que comunicação eletrônica tenha sucesso na aceleração de troca de dados.

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