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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Superbactéria já matou oito em hospital de Alagoas Superbug has killed eight in hospital Alagoas

A direção do Hospital Universitário de Alagoas (HU) confirmou ontem a morte de mais dois pacientes causada pela superbactéria Acinetobacter baumannii, elevando para oito - cinco adultos e três recém-nascidos - o número de mortos no hospital.

Embora confirmem a contaminação de outros dez pacientes pela bactéria, os diretores do HU dizem não haver risco de epidemia, o que contraria os funcionários do hospital, que faz parte da estrutura da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Com medo de contaminação, um grupo de servidores acusou a direção da unidade de negligência. "As poucas informações passadas pela direção sobre a superbactéria são insuficientes para garantir a integridade física dos servidores, familiares de pacientes e pessoas que circulam dentro do hospital", disse o funcionário Moisés Pereira.

Para o diretor médico do HU, Alberto Fontan, não há risco de a superbactéria se disseminar entre os funcionários da unidade. No entanto, ele alertou para possibilidade da contaminação de outros hospitais de Alagoas - apenas três pacientes foram contaminados no HU, os demais já chegaram infectados.

Suspeita

Após as mortes de três bebês e de um idoso, sob a suspeita de que tenham sido causadas pela superbactéria, a maternidade e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital foram fechadas por tempo indeterminado na última sexta-feira. A superbactéria que atinge o HU de Alagoas é diferente da que, desde o ano passado, preocupa as autoridades sanitárias brasileiras - a Klebsiella pneumoniae carbapenemases (KPC), que já causou mortes no Distrito Federal, Tocantins, Amapá, Pernambuco e Rio de Janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AE

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