Reflexão ajuda a vida profissional ao deixar claro o que precisa ser mantido o que deve ser modificado
A autoavaliação é um instrumento importante para quem quer obter melhores resultados na vida profissional. Ela ajuda a descobrir com mais clareza o que precisa ser mudado na carreira.
Segundo Elisete de Oliveira, analista de recursos humanos sênior da Torres Benefícios, a primeira pergunta que deve ser feita é: estou feliz exercendo essa função ou gostaria de mudar? A partir disso, o profissional poderá direcionar sua autoavaliação para ações que podem ser feitas para crescer ou estruturar um plano para mudança de carreira.
Caso o profissional decida continuar na sua carreira, realizando ações para seu crescimento na empresa, Elisete acredita que algumas perguntas devem ser feitas:
• Quanto tempo estou na empresa;
• Quantas promoções tive nesse período;
• Qual foi meu investimento pessoal em novos aprendizados (além de cursos ou treinamentos que a própria empresa tenha patrocinado);
• O quanto eu assimilei de conhecimento no tempo em que estou na companhia;
• Qual meu potencial de empregabilidade;
• O que preciso buscar para ser uma pessoa competitiva no mercado e que minha empresa deseje manter;
Daniele Mendonça, gerente de negócios da consultoria Across, aconselha que em toda situação vivenciada no trabalho, o profissional faça uma autoavaliação sobre o que entregou de resultados, como e qual foi seu grau de envolvimento. “São norteadores para compreender seu próprio desempenho em um determinado contexto.”
Com essas informações, o profissional poderá traçar metas do que fazer. “Ele deve se autoavaliar ponderando os aspectos positivos e negativos, o que deve manter e o que modificar”, destaca Elisete. “Esteja o profissional bem posicionado ou avaliando para onde ir, a base é a autoavaliação.”
Testes
Os testes são organizadores do olhar do profissional sobre ele mesmo. No mercado, há muitos questionários de tendência comportamental que a própria pessoa preenche. Eles normalmente são usados em avaliações de candidatos externos e colaboradores, baseados em autoavaliação. Também podem ser encontrados pela internet. Entre eles, Daniele destaca o Indicador de Tipos de Myers-Briggs (MTBI), o Predictive Index (PI) e o Quantum. Segundo ela, todos têm o mesmo objetivo: identificar características e preferências pessoais e são baseados nos tipos psicológicos de Carl Jung. Todos trabalham com quatro eixos: energia, percepção, decisão e estilo de vida flexível.
Hora de planejar
Após realizar testes ou fazer uma própria autoavaliação sobre a carreira, é o momento de colocar em prática as conclusões que tirou.
“Esse planejamento deve ser feito por escrito: o que você precisa fazer, de que maneira e quando. Ter um prazo é essencial”, ressalta Elisete.
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