Em alguns casos, a doença pode ser revertida
Tosse, espirro e atividade física são sinônimos de insegurança para algumas mulheres, porém, o menor esforço pode acarretar em perda urinária, mesmo que em pequenas quantidades. Por isso, fique atento a doença conhecida como incontinência urinária, que pode ser evitada e até revertida em alguns casos, com o acompanhamento adequado de uma equipe multidisciplinar formada por ginecologista, urologista, fisioterapeuta e psicólogo.
“O primeiro passo para o diagnóstico é ter a consciência de que a incontinência urinária não é normal, nem que essa perda ocorra em pequena quantidade e a paciente tenha idade avançada”, alerta a ginecologista do Centro de Controle dos Distúrbios Urinários e Fecais da unidade Itaim do Hospital São Luiz (Control), dra. Ivani Kehdi.
A incontinência urinária e a queda de órgãos genitais também afetam homens, mas, na maioria das vezes, acontece com as mulheres, em decorrência de uma maior fragilidade do assoalho pélvico, além de no parto haver a possibilidade de traumatismos na região, gerando o deslocamento dos órgãos. Portanto, medidas "simples" já ajudam e são grandes aliadas para a prevenção da doença.
Confira cinco dicas de como prevenir a incontinência urinária:
1. Evitar o ganho de peso em excesso, para não pressionar e sobrecarregar a região do assoalho pélvico;
2. Procurar orientação de um fisioterapeuta especializado em assoalho pélvico antes de iniciar esporte ou atividade física de impacto;
3. Não exagerar no peso de determinados tipos de exercício na academia, como leg press, agachamento e abdominal com grande número de repetições e inclinação;
4. Antes de engravidar, realizar treinamento perineal com fisioterapeuta, com a finalidade de prevenir possíveis lesões no parto e ajudar na recuperação após dar à luz;
5. Mulheres com tosse crônica devem deixar de fumar, evitando chance de descida do útero e da bexiga.
Fonte Band
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