Toxina desliga o nervo da glândula responsável pela sudorese
A hiper-hidrose é uma doença que apresenta o aumento de sudorese na axila, nas mãos, nos pés, no rosto ou em qualquer outra parte do corpo, sem motivo aparente.
A doença é causada pela hipersecreção das glândulas écrinas, concentradas na axila, palmas e plantas.
Nosso corpo tem de 2 a 5 milhões de glândulas écrinas.
O uso de medicamentos neurológicos e psiquiátricos pode desencadear a hiper-hidrose, bem como os hormônios da tireoide.
Apesar de desagradável a doença não é maligna e uma forma de amenizá-la é através do uso da toxina botulínica (Botox).
Além de bloquear a musculatura estriada, a toxina também bloqueia a transmissão de estímulo no sistema nervoso autônomo.
A descoberta de seu uso no combate a hiper-hidrose foi feita em 1995 nos Estados Unidos.
A toxina botulínica é injetada sob a pele na região palmar e axilar.
Seu efeito dura de quatro a seis meses e são necessárias cerca de 50 aplicações no local que produz suor excessivo para uma área grande, em um homem acima de 1,85 m.
A resistência e a consequente redução da eficácia ocorre quando não se respeita o tempo mínimo de reaplicação, que é de quatro meses.
Quando aplicada na pele, a toxina botulínica desliga o nervo da glândula sudorípara. O nervo fica absolutamente normal e a glândula de suor também, obstruindo a passagem do estímulo que provoca o suor. Durante o tratamento são raras as complicações.
Fonte Estadão
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