Pesquisadores buscam terapia adequada para casos. Mais de 80 pessoas fazem tratamento contra tipo de micose no estado
A equipe médica do Instituto Lauro de Souza Lima, da cidade de Bauru (SP), realizará consultas e exames aos portadores da doença Jorge Lobo ou lobomicose, no Acre, até o dia 29 de julho. Os atendimentos serão oferecidos aos pacientes a partir da próxima segunda-feira (25).
Segundo a gerente do Programa Estadual de Dermatologia Sanitária, Franciely Gomes, mais de 80 pessoas fazem tratamento contra a lobomicose no estado. "Rio Branco e Sena Madureira são as cidades que mais registram casos da doença. Essa equipe vem ao Acre acompanhar a evolução do tratamento para obtenção da cura dos pacientes" .
De acordo com Franciely, o tratamento está sendo estudado pelos médicos pesquisadores com o objetivo de descobrir como este tipo de micose é transmitida e qual a terapia adequada para tratar cada caso.
A doença Jorge Lobo, que é típica da região amazônica, é uma micose profunda e rara causada por um fungo conhecido por Lacazia Loboi, que se desenvolve apenas em regiões tropicais. O fungo provoca lesões únicas ou múltiplas na pele do indivíduo com aspecto nodular, o que ocasiona coceiras no local.
O Brasil é, atualmente, um dos líderes em casos de lobomicose. As pessoas que adquiriram essa doença geralmente são as que trabalharam na vegetação - no corte da seringa ou na extração da castanha. Ainda não foi possível detectar o local certo onde que se encontra o fungo transmissor.
Profissionais do instituto atenderão, também, pacientes com casos de cromomicose, que é outro tipo de micose prevalente em regiões tropicais, principalmente no Acre.
Fonte isaude.net
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