Entenda a doença e descubra como ela altera a fertilidade
Um dos principais achados em ultrassonografias na mulher em idade reprodutiva é o cisto no ovário. Essa notícia frequentemente gera dúvidas, angústias e preocupações na paciente, familiares e até mesmo no médico.
A maioria dos cistos não traz qualquer risco à paciente e desaparece espontaneamente em algumas semanas. São principalmente cistos funcionais, como folículos ovulatórios e cistos de corpo lúteo. Traduzindo: cistos que se formam normalmente em mulheres que não usam pílula anticoncepcional e que se renovam a cada ciclo menstrual. Geralmente não são grandes, podendo chegar até aproximadamente cinco centímetros.
Os anticoncepcionais hormonais, como a pílula, evitam a formação desse tipo de cisto. Porém uma vez já existente, a pílula é pouco eficaz para reduzi-lo. Caso se observe a persistência do cisto por mais que dois ou três meses, muito provavelmente não se trata de um cisto funcional, e sim de um outro tipo de cisto.
Abaixo estão outros tipos frequentes de cistos benignos:
- Cistoadenomas: podem ser serosos ou de muco, têm grande potencial de crescimento. Os maiores cistos abdominais já descritos fazem parte desse grupo, podendo passar de 30 cm.
- Endometriomas: cistos de endometriose, comumente causam muita dor e podem estar associados à infertilidade.
- Teratomas: são cistos complexos, que podem conter vários tipos de tecidos humanos, como cabelo, dente e gordura. São de maior risco para torção do ovário.
- Cistoadenomas: podem ser serosos ou de muco, têm grande potencial de crescimento. Os maiores cistos abdominais já descritos fazem parte desse grupo, podendo passar de 30 cm.
- Endometriomas: cistos de endometriose, comumente causam muita dor e podem estar associados à infertilidade.
- Teratomas: são cistos complexos, que podem conter vários tipos de tecidos humanos, como cabelo, dente e gordura. São de maior risco para torção do ovário.
Os cistos não-funcionais (que não estão relacionados ao ciclo menstrual) geralmente precisam ser retirados cirurgicamente, por diversos motivos: tamanho, risco de torção do ovário, dor, infertilidade ou suspeita de câncer de ovário.
A cirurgia é preferencialmente realizada por laparoscopia, e em pacientes que desejam engravidar o objetivo é retirar somente o cisto, mantendo o resto do ovário o mais intacto possível para permitir uma gestação futura. Isso, porém, nem sempre é possível.
Para as pacientes que não desejam engravidar ou àquelas que estejam na menopausa, pode ser considerada a retirada do ovário doente. Essa decisão é individualizada e precisa ser avaliada pelo médico ginecologista. É importante ressaltar que há sempre o risco de recidiva do cisto. Portanto o acompanhamento é mandatório mesmo após realizada a cirurgia.
Não se inclui nesse grupo as pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos. Essa é uma doença totalmente diferente, em que raramente formam-se cistos volumosos. Os microcistos na verdade são folículos responsáveis por gerar os óvulos. Essas pacientes são inférteis pois não ovulam espontaneamente. A cirurgia é indicada somente em casos excepcionais.
Portanto, quando fizer um ultrassom pélvico e souber da presença de um cisto, procure a orientação de um ginecologista. Muitas vezes trata-se de um cisto fisiológico e benigno.
Fonte Minha Vida
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